O professor Moniz Bandeira, da Universidade
de Brasília e primeiro intelectual nacionalista e de esquerda a defender
uma intervenção militar para derrubar o golpe representado por Michel
Temer, que, além de denunciado por corrupção, obstrução judicial e
organização criminosa, é aprovado por apenas 3,4% dos brasileiros,
voltou a sustentar sua posição; "O importante é impedir que o patrimônio
nacional - Eletrobrás, Eletronuclear, Petrobrás e pré-sal, bancos
estatais - seja dilapidado, entregue aos gringos: é evitar que o
desenvolvimento do Brasil, com a inclusão, não seja interrompido; é
impedir a entrega aos gringos de uma parte da Amazônia maior que a
Dinamarca", diz ele, enfatizando que não deseja um regime de exceção
Comandante do Exército, general Eduardo Villas
Bôas, disse que o general Antonio Hamilton Mourão, que admitiu a
possibilidade de uma intervenção militar no país em função da crise
institucional e política, não será punido; comandante também declarou
que a possibilidade de uma intervenção "ocorre permanentemente" e que e
"as Forças Armadas têm mandato para fazer [uma intervenção militar] na
iminência de um caos"; afirmação segue a linha do discurso defendido por
Mourão, que disse que o Exército tem "planejamentos muito bem feitos"
sobre o assunto; declaração também desautoriza o ministro da Defesa,
Raul Jungmann, que havia pedido explicações e cobrado "medidas cabíveis a
serem tomadas" contra Mourão
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