CAMBRIDGE,
EUA — Cientistas desenvolveram uma forma de agrupar várias vacinas em
apenas uma injeção. A técnica, explicada em um artigo na revisa
"Science" desta semana, pode um dia reunir todas as vacinas obrigatórias
na infância em uma única aplicação.
Segundo a pesquisadora Ana Jaklenec, co-autora do estudo realizado no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês), nos EUA, a nova ténica coloca as vacinas em polímeros microscópicos e biodegradáveis que se dividem em momentos diferentes, liberando, então, seu conteúdo imunizante.
"As novidades aqui são a sutileza da rapidez com que a droga é liberada da partícula e o fato de que não há vazamento", disse Jaklenec.
A pesquisa ressaltou que a novidade pode beneficiar os países em desenvolvimento, ao permitir que todas as vacinas da infância sejam administradas de uma só vez. "Uma das principais limitações para muitas pessoas é o acesso a vacinas e o fato de ter que voltar várias vezes para obter imunidade contra o patógeno", acrescentou a especialista.
São muitas as vacinas obrigatórias da infância, necessárias para imunizar populações contra doenças como sarampo, hepatite A e B, difteria, coqueluche, meningite e tétano. Várias delas requerem outras doses de reforço. Com isso, a criança precisa ser levada ao posto de saúde diversas vezes até completar 2 anos.
O professor Robert Langer, do Instituto David H. Koch do MIT, afirmou que o método gera um tipo de partícula que carrega a droga, o que garante múltiplas doses ao longo de um extenso período de tempo.
"Nós estamos muito animados sobre esse trabalho porque, pela primeira vez, podemos criar um conjunto de partículas de vacinas pequenas e revestidas, cada uma programada para liberar seu conteúdo em um tempo previsível, de forma que as pessoas possam receber uma única injeção que, de fato, teria múltiplos impulsionadores já prontos nela", frisou Langer.
Os principais autores do estudo são os especialistas Kevin McHugh e Thanh D. Nguyen, sendo este um professor assistente de engenharia mecânica da Universidade de Connecticut.
Os testes da tecnologia em camundongos mostraram que as partículas se libertam sem vazamento prévio. Usando técnicas de imagem, a substância fluorescente injetada foi vista em cerca de nove dias, 20 dias ou 41 dias, dependendo do polímero utilizado.
Os pesquisadores também empregaram partículas com ovalbumina, uma proteína encontrada em claras de ovos comumente usadas para estimular experimentalmente uma resposta imune. Para isso, utilizaram partículas que liberaram essa proteína aos 9 e 41 dias após a injeção e descobriram que uma única injeção foi capaz de induzir uma forte resposta imune.
A equipe também produziu micropartículas preenchidas com uma vacina contra a poliomielite e as expôs a um teste de anticorpos para verificar se a potência da vacina foi afetada pela vedação por calor, mas nenhum problema foi detectado.
Segundo a pesquisadora Ana Jaklenec, co-autora do estudo realizado no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês), nos EUA, a nova ténica coloca as vacinas em polímeros microscópicos e biodegradáveis que se dividem em momentos diferentes, liberando, então, seu conteúdo imunizante.
"As novidades aqui são a sutileza da rapidez com que a droga é liberada da partícula e o fato de que não há vazamento", disse Jaklenec.
A pesquisa ressaltou que a novidade pode beneficiar os países em desenvolvimento, ao permitir que todas as vacinas da infância sejam administradas de uma só vez. "Uma das principais limitações para muitas pessoas é o acesso a vacinas e o fato de ter que voltar várias vezes para obter imunidade contra o patógeno", acrescentou a especialista.
São muitas as vacinas obrigatórias da infância, necessárias para imunizar populações contra doenças como sarampo, hepatite A e B, difteria, coqueluche, meningite e tétano. Várias delas requerem outras doses de reforço. Com isso, a criança precisa ser levada ao posto de saúde diversas vezes até completar 2 anos.
O professor Robert Langer, do Instituto David H. Koch do MIT, afirmou que o método gera um tipo de partícula que carrega a droga, o que garante múltiplas doses ao longo de um extenso período de tempo.
"Nós estamos muito animados sobre esse trabalho porque, pela primeira vez, podemos criar um conjunto de partículas de vacinas pequenas e revestidas, cada uma programada para liberar seu conteúdo em um tempo previsível, de forma que as pessoas possam receber uma única injeção que, de fato, teria múltiplos impulsionadores já prontos nela", frisou Langer.
Os principais autores do estudo são os especialistas Kevin McHugh e Thanh D. Nguyen, sendo este um professor assistente de engenharia mecânica da Universidade de Connecticut.
Os testes da tecnologia em camundongos mostraram que as partículas se libertam sem vazamento prévio. Usando técnicas de imagem, a substância fluorescente injetada foi vista em cerca de nove dias, 20 dias ou 41 dias, dependendo do polímero utilizado.
Os pesquisadores também empregaram partículas com ovalbumina, uma proteína encontrada em claras de ovos comumente usadas para estimular experimentalmente uma resposta imune. Para isso, utilizaram partículas que liberaram essa proteína aos 9 e 41 dias após a injeção e descobriram que uma única injeção foi capaz de induzir uma forte resposta imune.
A equipe também produziu micropartículas preenchidas com uma vacina contra a poliomielite e as expôs a um teste de anticorpos para verificar se a potência da vacina foi afetada pela vedação por calor, mas nenhum problema foi detectado.
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