Que moral tem eles agora para manter o impeachment da presidente Dilma e condenar o ex-presidente Lula ?
Em Lênin e em Mao já li algumas manifestações de insatisfação e desconfiança em relação aos intelectuais. E, embora tais posições, entrem em contradição com os seus próprios papéis no “1917” e “1949” respectivamente, as tais posições sinalizam para questões outras que iriam perpassar projetos futuros de mudanças sociais.
Voluntarismo, obreirismo, populismo e outros “ismos” que apostam na ideia que o “debaixo para cima” pode ser simplesmente emocional ou imprevisível é algo, sem dúvida, questionável.
Por outro lado, claro que a questão dos intelectuais é bastante complexa e em Gramsci temos a figura do intelectual como alguém que poderia transcender a sua consciência de classe (Goldmann) e, situando-se para além dela, transformar-se num intelectual orgânico a serviços das mudanças sociais afinadas com os anseios do povo.
Estou fazendo esta observação porque o “empurrar a roda da história” é algo complexo e no fundo, no fundo demanda muitas discussões. O que é, por exemplo, o progresso ? O que é ser civilizado ?
Vamos então ao que interessa.
Os tucanos lá atrás, em 1995, quando começaram a fazer as tais reformas neoliberais, se apresentavam como personagens que não estavam aí para desmontar o estado – o estado liberal, patrimonialista e corporativo e com outras adjetivações vindas dos que estão ausentes em seu existir oficial - mas supostamente para reconstruí-lo diante da crise fiscal do estado desenvolvimentista, da sua presença excessiva na economia e do modo burocrático e ultrapassado de administrá-lo (Vide Bresser, FHC e outros).
Eles em tese, a questão intelectual, seriam os “novos liberais” - liberais sociais e republicanos – que estariam subindo ao palco para consertar as supostas mazelas da “Era Vargas” e de uma transição política que não havia bem diagnosticado o problema inflacionário.
Passada a euforia inicial e nos vemos diante deste cenário de terra arrasada em que o liberalismo social e republicano se juntou ao liberalismo jurídico produzindo esta vergonha cavalar.
Assim, temos boa parte do Judiciário, assim como do Congresso Nacional, com os tucanos a frente, produzindo impeachment, cassações de mandatos, prisões preventivas aos borbotões, liberação de “suspeitos extremamente suspeitos”, desmantelamento da Constituição, destruição do estado de bem estar social e da economia e vai por aí afora.
Os tucanos erraram em seu diagnóstico e induziram a sociedade a crer numa modernização que deu no que deu.
Que moral tem agora o STF, e por tabela os tucanos, para julgarem Dilma ou condenarem o presidente Lula ?
Pense nisso.
Em Lênin e em Mao já li algumas manifestações de insatisfação e desconfiança em relação aos intelectuais. E, embora tais posições, entrem em contradição com os seus próprios papéis no “1917” e “1949” respectivamente, as tais posições sinalizam para questões outras que iriam perpassar projetos futuros de mudanças sociais.
Voluntarismo, obreirismo, populismo e outros “ismos” que apostam na ideia que o “debaixo para cima” pode ser simplesmente emocional ou imprevisível é algo, sem dúvida, questionável.
Por outro lado, claro que a questão dos intelectuais é bastante complexa e em Gramsci temos a figura do intelectual como alguém que poderia transcender a sua consciência de classe (Goldmann) e, situando-se para além dela, transformar-se num intelectual orgânico a serviços das mudanças sociais afinadas com os anseios do povo.
Estou fazendo esta observação porque o “empurrar a roda da história” é algo complexo e no fundo, no fundo demanda muitas discussões. O que é, por exemplo, o progresso ? O que é ser civilizado ?
Vamos então ao que interessa.
Os tucanos lá atrás, em 1995, quando começaram a fazer as tais reformas neoliberais, se apresentavam como personagens que não estavam aí para desmontar o estado – o estado liberal, patrimonialista e corporativo e com outras adjetivações vindas dos que estão ausentes em seu existir oficial - mas supostamente para reconstruí-lo diante da crise fiscal do estado desenvolvimentista, da sua presença excessiva na economia e do modo burocrático e ultrapassado de administrá-lo (Vide Bresser, FHC e outros).
Eles em tese, a questão intelectual, seriam os “novos liberais” - liberais sociais e republicanos – que estariam subindo ao palco para consertar as supostas mazelas da “Era Vargas” e de uma transição política que não havia bem diagnosticado o problema inflacionário.
Passada a euforia inicial e nos vemos diante deste cenário de terra arrasada em que o liberalismo social e republicano se juntou ao liberalismo jurídico produzindo esta vergonha cavalar.
Assim, temos boa parte do Judiciário, assim como do Congresso Nacional, com os tucanos a frente, produzindo impeachment, cassações de mandatos, prisões preventivas aos borbotões, liberação de “suspeitos extremamente suspeitos”, desmantelamento da Constituição, destruição do estado de bem estar social e da economia e vai por aí afora.
Os tucanos erraram em seu diagnóstico e induziram a sociedade a crer numa modernização que deu no que deu.
Que moral tem agora o STF, e por tabela os tucanos, para julgarem Dilma ou condenarem o presidente Lula ?
Pense nisso.
A
imagem definitiva da saga de Aécio Neves é a dele na janela de sua casa
em Brasília, no Lago Sul, logo após o resultado da votação no Senado
que o livrou…
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