Pesquisa analisou como a velocidade da alimentação influencia no aumento da gordurinha abdominal e no aparecimento de problemas como obesidade
O estudo – apresentado nesta segunda-feira (13) no evento American Heart Association’s Scientific Sessions, na Califórnia – foi realizado por cientistas da Universidade de Hiroshima, no Japão. Takayuki Yamaji, cardiologista e autor da pesquisa, examinou, juntamente com sua equipe, 1.083 pessoas, das quais 441 eram mulheres. Todos os participantes tinham cerca de 51 anos de idade e foram divididos em três grupos: comedores rápidos, comedores normais e comedores lentos.
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O objetivo era analisar de que maneira a velocidade da alimentação influencia no surgimento da síndrome metabólica, que é um conjunto de fatores que levam a doenças cardiovasculares. São eles: hiperglicemia, aumento da circunferência abdominal, hipertensão, baixo nível de colesterol bom e alto índice de triglicérides. Antes de começar o estudo, nenhum dos participantes manifestava esses sinais.
Após cinco anos de análise, 84 pessoas desenvolveram a síndrome – inclusive os centímetros a mais na barriga. E foi observado que o grupo de comedores rápidos tinha quase o dobro de risco de apresentar os sintomas em comparação àqueles que se alimentavam num ritmo adequado. Já quem ingeria o alimento bem devagarinho tinha uma propensão muito baixa ao problema.
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“Comer mais lentamente pode ser crucial para prevenir a síndrome metabólica […] Quando as pessoas comem rapidamente, elas tendem a não se sentir satisfeitas e ficam mais suscetíveis a se alimentar além da conta”, comentou Yamaji ao portal Medical News Today. Descansar os talheres durante as garfadas não só vai fazer você apreciar mais o gostinho da comida como ajudá-la a conquistar um corpo mais saudável e em boa forma.
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