Juízes justiceiros e falso garantismo jurisprudencial: duas faces da moeda do golpe
"Com o golpe parlamentar, perdemos o sentido
da segurança jurídica. (...) Não que as contradições do golpe não
mereçam ser exploradas, mas a guerra aberta por Moros e Glaucenires
contra Gilmar não merece nosso aplauso, do mesmo jeito que o revide de
Gilmar no CNJ contra os justiceiros não é uma briga das forças
democráticas. A estas, compete assistir ao embate, sem nele se tornarem
atores. Os que são brancos, que se devorem. Não há, aqui, uma luta do
bem contra o mal ou vice-versa. Há duas expressões do corrompimento
institucional a se digladiarem. Só isso", analisa o ex-ministro da
Justiça Eugênio Aragão
"Tiram do povo os seus direitos e querem tirar
também o direito de lutar pelos seus direitos. Tiram a democracia do
País e querem impedir que o povo lute pela democracia. Mas o povo
chegará a Porto Alegre, alegre, combativo, organizado, em ordem, pronto
para ocupar as ruas e as praças que são do povo, como o céu é do condor,
segundo Castro Alves. O povo não faltará ao compromisso de 24 de
janeiro, com o Lula, com a democracia, com a Porto Alegre indômita", diz
o colunista Emir Sader; "Não há Câmara de Vereadores, não há lei, não
há decreto que o impedirá"
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