12.27.2017

Reforma Trabalhista do golpista Temer diminue o número de vagas por carteira assinada

Brasil fecha 12,3 mil vagas formais no mês em que reforma entrou em vigor

Reuters Não demorou muito até a realidade desmentir o discurso da reforma trabalhista de Michel Temer; ao invés de criar novos empregos, como disseram seus defensores, as novas regras já começaram a provocar demissões; no mês em que a reforma entrou em vigor, o Brasil registrou mais demissões do que contratações; o saldo ficou negativo em 12,3 mil vagas em novembro; a reforma trabalhista entrou em vigor no dia 11 de novembro e criou novas formas de contratações, como o trabalho intermitente; as demissões foram maiores que as contratações em novembro mesmo com a inclusão, nos dados do governo, das contratações de trabalhadores intermitente e em jornada parcial, que tiveram saldos positivos de 3.067 e 231, respectivamente 
 - No mês em que a reforma trabalhista entrou em vigor, o Brasil registrou mais demissões do que contratações. O saldo ficou negativo em 12,3 mil vagas em novembro.
Analistas ouvidos pela Reuters esperavam um saldo positivo de 22 mil vagas. Os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) foram divulgados nesta quarta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho.
A reforma trabalhista entrou em vigor no dia 11 de novembro e criou novas formas de contratações, como o trabalho intermitente.
A expectativa dos defensores das mudanças é que a nova lei facilitaria contratações e poderia aumentar o número de empregos no país.
As demissões foram maiores que as contratações em novembro mesmo com a inclusão, nos dados do governo, das contratações de trabalhadores intermitente e em jornada parcial, que tiveram saldos positivos de 3.067 e 231, respectivamente.
O ministério não divulgou dados sobre o teletrabalho, para o qual a nova lei criou regra específicas. De acordo com a pasta, o governo ainda vai orientar os empregadores sobre como preencher os dados nessa modalidade.
No acumulado de janeiro a novembro deste ano, foram criados 299,6 mil postos de trabalho. Em 12 meses, contudo, o saldo está negativo em 178,5 mil.
As informações são de reportagem de Lais Alegretti na Folha de S.Paulo.

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