247 - A senadora Gleisi Hoffmann, presidente do PT, afirma em seu Twitter que o agendamento do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sobre o registro da candidatura do ex-presidente Lula pode ser mais uma violência. Gleisi disse que a defesa sequer foi apresentada e que o TSE dá mostras de que vai atropelar o procedimento. "Temos preocupação c/ a notícia de q o TSE está marcando sessão extraordinária para sexta feira e de que o julgamento do registro de Lula estaria na pauta. Se for isso, teremos mais uma violência contra o presidente. A defesa sequer foi apresentada. Vão atropelar o procedimento?!", postou ela no Twitter.
Abaixo, reportagem da Reuters:
BRASÍLIA (Reuters) - O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vai realizar uma sessão extraordinária na sexta-feira que pode incluir na pauta a participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na propaganda no rádio e na TV, informou uma fonte com conhecimento do assunto à Reuters.
Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva 16/01/2018 REUTERS/Ricardo Moraes
O edital de convocação da sessão foi assinado pela presidente do TSE, ministra Rosa Weber, mas a pauta não foi anunciada oficialmente ainda.
Segundo a fonte, a corte pode também se debruçar sobre as impugnações ao registro de candidatura de Lula.
Líder nas pesquisas de intenção de voto, o ex-presidente está preso desde abril cumprindo pena na Polícia Federal em Curitiba após ter sido condenado em segundo grau no processo do tríplex do Guarujá (SP). Por essa condenação, ele deve ter a candidatura barrada na Lei da Ficha Limpa.
A propaganda no rádio e na TV para os presidenciáveis começa no sábado e a coligação do petista pediu ao TSE que garanta o direito do ex-presidente de gravar áudios e vídeos para o horário eleitoral.
O partido Novo, do presidenciável João Amoêdo, apresentou nesta quarta-feira uma petição ao TSE para que decida logo a respeito da possibilidade de Lula participar da propaganda eleitoral e usar recursos públicos, do Fundo Partidário e do Fundo Eleitoral, para bancar a sua campanha.
A reportagem procurou o advogado da coligação de Lula para comentar a possível realização da sessão na sexta, mas não obteve retorno de imediato.
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