9.19.2018

Desapegos e mudanças

Mude-se


Quem nunca acordou um dia sem saber direito o que fazer ou para onde ir? 
Em seguida dominado por um sentimento enorme de vontade imensa de 
mudar… mudar de casa, mudar a cor da parede da sala, mudar os móveis do
 lugar… com a sensação de que isso iria, de alguma maneira, movimentar a 
energia estagnada que o estava deixando tão sem rumo? Senti-me assim 
muitas vezes mesmo, afinal a mudança é latente em nós. De fato, isso muda
 a energia e ajuda bastante, porém é preciso mais… É preciso colocar nestas mudanças, toda sua fé e força. Essa fé não está necessariamente relacionada
 à religião, tem a ver com força pessoal, equilíbrio psíquico, serenidade para 
aceitar a circularidade do tempo, e coragem para construir um novo modelo
 mental. Somente assim você perceberá que aquele conflito todo se foi e que realmente mudanças estão acontecendo.
Então, só para começar experimente um mergulho para dentro de si mesmo, experimente olhares diferentes para coisas que pareçam obvias, por exemplo.
Hoje, gostaria de dividir o texto abaixo de autoria desconhecida, que caiu 

na minha mão dia desses. Como sou daquelas que acredita que nada é por
 acaso, quero dividi-lo aqui. O texto nos apresenta reflexões simples que 
podemos precisar para que mudanças de fato aconteçam.

“Chega um tempo, na vida da gente, que sentimos a necessidade de mudar,
 seja de casa ou de nós mesmos.
Largar coisas muito enraizadas e profundas, mas que já não servem mais. 

Então surge a ideia de olhar casas novas, em todos os sentidos… Quem sabe algumas em ruas estreitas que precisamos percorrer, ou outras que fiquem 
em ladeiras bem íngremes, para desenvolver a nossa força. Ou quem sabe, simplificar resgatar o velho e criar um novo lugar…
Ou talvez procurar uma nova casa, que tenha muita água por perto, para 

amolecer a nossa argila, que são as nossas crenças… Muitas vezes, não 
é necessário trocar de casa, mas olhar com outros olhos para dentro dela. 
Quem sabe, olhando melhor, possamos visualizar um rio com águas 
transparentes, que tem a capacidade de levar embora as preocupações 
que não precisamos mais… Ou ainda que reflitam o nosso interior…
E se ainda pudermos ir para perto do mar, que maravilha! Quantos 

ensinamentos ele tem para nos dar, basta se aquietar e observar… 
Lugares que tenham água por perto, ajudam a amolecer a terra seca, 
que são iguais a nossa dureza, rigidez e incompreensão. Olhar através 
de arcos resulta em enxergar aquilo que realmente precisamos ver…
Começamos a entender que a casa é a nossa morada, somos responsáveis

 por ela. Podemos dar cor ou não, mas o colorido exige mais cuidado.
Observar se não estamos construindo muros muito fechados em volta da

 nossa casa. Muros separam, pontes ligam, aproximam. Através das pontes
 podemos ver o outro lado. Conhecer o outro lado muda a nossa percepção,
 nos transforma. Começamos a ter uma nova visão… E com a nova visão, fica mais fácil pensar na nova construção ou reforma…
Precisamos nos aproximar mais das pessoas? Por acaso nos isolamos demais? Ou precisamos nos aquietar mais? Quem sabe um lugar mais alegre? Ou 

precisamos caminhar silenciosamente por ruas desconhecidas?
Olhar para nossa casa requer coragem e força… É enxergar o que precisa ser mudado ou desapegar do velho… É olhar fundo. E quando o desapego 

acontece, ele nos leva em situações caóticas, mais valiosas…
Neste momento, surge uma confusão de cores e caminhos… É a reforma. 

Muitas vezes, surgem o frio e o escuro, mas como tudo passa, sempre vem 
o novo dia para clarear!
Toda reforma ou mudança traz “caos”… Mas precisamos lembrar que vale a 

pena, o resultado chega!
Se a angústia bate à porta é hora de abrir e atender… Ela vem avisar que 

alguma coisa precisa mudar…
Quem sabe uma pausa para refletir sobre tudo isso?
Olhar para o rio e perceber que ele corre sozinho e tem seu tempo… 

Faz seu curso e segue livre… A cada lugar que o rio passa, ele vê novas 
paisagens, e nós queremos nos fixar… Permanecer…
É hora de recomeçar, mudar de casa ou reformar.
Assumir responsabilidades, ser dono delas! Com certeza não é fácil, 

mas vale a pena!” Um Salve à Vida!!!

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