247 – Líder do golpe de 2016, que destruiu a economia brasileira e assegurou a entrega do pré-sal às petroleiras internacionais, o grupo Globo decidiu reforçar a sua "Operação Ciro Gomes", que consiste em buscar uma terceira via entre a candidatura de Fernando Haddad, do PT, e o neofascismo de Jair Bolsonaro, que é resultado do ambiente de ódio criado pelos meios de comunicação.
Nesta sexta-feira, a Globo oferece a capa de Época a Ciro e também um editorial de Merval Pereira para tentar dividir o campo progressista e enfraquecer o PT, que pode voltar ao poder, numa vitória épica do ex-presidente Lula contra a própria Globo.
"O resultado da pesquisa do DataFolha parece ter reaberto a possibilidade de surgir uma terceira via pelo centro contra os extremos. Ciro Gomes busca esse caminho de volta às suas origens, depois de ter flertado com a esquerda nos últimos anos. Se apresenta como centro politico, nem esquerda nem direita, e parece estar mais conectado ao espírito dos tempos atuais, que favorece os candidatos mais assertivos, sem importar muito se suas promessas e ideias são factíveis. A disputa está tão radicalizada que o centro pode ser representado por Ciro, um político irascível e com ideias econômicas ultrapassadas, como proibir a fusão da Embraer com a Boeing", diz Merval, em sua coluna De volta ao jogo, que, de certa forma, condiciona o apoio da Globo a Ciro a um eventual compromisso do pedetista com o entreguismo.
Em Época, Ciro também é apresentado como uma terceira via entre "dois extremos" – o que frauda a realidade, uma vez que o ex-presidente Lula é quem verdadeiramente representa o centro político do País.
Em sua análise política semanal, o jornalista Breno Altman, editor do Opera Mundi, antecipou o que seria a "Operação Ciro Gomes" na Globo.
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