4.11.2009

SINUSITE



A sinusite é uma inflamação dos seios da face causados por uma alergia ou por uma infecção viral, bacteriana ou fúngica.

A sinusite pode ocorrer em qualquer um dos quatro grupos de seios: maxilares, etmoidais, frontais ou esfenóides.

Localização dos Seios
Os seios são cavidades ocas localizadas nos ossos situados em torno do nariz. Os dois seios frontais estão localizados logo acima das sobrancelhas; os dois seios maxilares, nos maxilares; e os dois grupos de seios etmoidais, em ambos os lados da cavidade nasal. Os dois seios esfenoidais (não mostrados na ilustração) localizam-se atrás dos seios etmoidais.

Causas
A sinusite pode ser aguda (de curta duração) ou crônica (de longa duração). A sinusite aguda pode ser causada por uma variedade de bactérias e ocorre freqüentemente após uma infecção viral das vias respiratórias superiores (p.ex., resfriado comum). Ocasionalmente, a sinusite crônica do seio maxilar é decorrente de uma infecção dentária.

Durante um resfriado, a membrana mucosa inflamada da cavidade nasal tende a obstruir as aberturas dos seios. Quando isto ocorre, o ar no interior dos seios é absorvido pela corrente sangüínea e a pressão em seu interior diminui, produzindo uma pressão negativa que é dolorosa, uma condição denominada sinusite por vácuo. Quando o vácuo permanece, ocorre a entrada de líquido no interior do seio, criando um ambiente propício para a proliferação bacteriana. Os leucócitos (glóbulos brancos) e uma maior quantidade de líquido entram nos seios para combater as bactérias e este fluxo aumenta a pressão e causa mais dor.

Sintomas e Diagnóstico
A sinusite aguda e a sinusite crônica causam sintomas similares como, por exemplo, dor e edema sobre o seio afetado, mas os sintomas precisos dependem de qual deles foi afetado. Por exemplo, a sinusite maxilar causa dor nas bochechas logo abaixo dos olhos, dor de dentes e cefaléia (dor de cabeça). A sinusite frontal causa cefaléia frontal. A sinusite etmoidal causa dor atrás dos olhos e entre os mesmos, além de uma cefaléia frontal freqüentemente descrita como aguda e de forte intensidade. A dor causada pela sinusite esfenoidal não se localiza em áreas bem definidas e pode ser sentida tanto na parte frontal quanto na parte posterior da cabeça.

O indivíduo também pode sentir um mal-estar geral. A febre e os calafrios sugerem que a infecção se disseminou além dos seios. A membrana mucosa nasal encontra-se hiperemiada (vermelha) e edemaciada e pode ocorrer uma secreção purulena amarelada ou esverdeada através do nariz.

Na sinusite, os seios aparecem opacos em uma radiografia e, por essa razão, uma tomografia computadorizada (TC) pode ser utilizada para se determinar a extensão e a gravidade da sinusite. Quando um indivíduo apresenta uma sinusite maxilar, os dentes são radiografados para se verificar a existência de abcessos dentários.

Tratamento
O tratamento da sinusite aguda visa melhorar a drenagem do seio e curar a infecção. A inalação com vapor aquecido ajuda os vasos sangüíneos da membrana mucosa a contraírem e melhora a drenagem dos seios. Os medicamentos que provocam a constrição dos vasos sangüíneos (p.ex., fenilefrina) podem ser utilizados sob a forma de spray, mas apenas durante um tempo limitado. Os medicamentos similares (p.ex., pseudoefedrina) administrados pela via oral não são tão eficazes.

Para tratar tanto a sintusite aguda quanto a crônica, são administrados antibióticos (p.ex., amoxicilina), mas os indivíduos que apresentam sinusite crônica os utilizam por um tempo mais prolongado. Quando os antibióticos não são eficazes, a cirurgia pode ser realizada para melhorar a drenagem do seio e remover o material infectado.

SINUSITE E COMPROMETIMENTO DO SISTEMA IMUNE
Nos indivíduos com diabetes mal controlado ou com um sistema imune comprometido, os fungos podem causar uma sinusite grave e mesmo fatal.

A mucormicose (ficomicose) é uma infecção fúngica que pode ocorrer em indivíduos com diabetes mal controlado. Ela produz a morte do tecido da cavidade nasal, o qual torna-se preto e obstrui o fluxo sangüíneo ao cérebro, acarretando sintomas neurológicos (p.ex., cefaléia e cegueira). O médico estabelece o diagnóstico removendo o tecido infectado e examinando uma amostra ao microscópio. O tratamento consiste no controle do diabetes e na administração intravenosa de anfotericina B, uma droga antifúngica.

A aspergilose e a candidíase são infecções fúngicas freqüentemente fatais, as quais podem desenvolver-se nos seios de indivíduos com depressão dos sistema imune devido a um tratamento antineoplásico ou por doenças como a leucemia, o linfoma, o mieloma múltiplo ou a AIDS. Na aspergilose, ocorre a formação de pólipos no nariz e nos seios da face. O médico estabelece o diagnóstico removendo e analisando os pólipos. As tentativas para controlar essas infecções incluem a realização de uma cirurgia do seio e a administração intravenosa de anfotericina B.

Fonte: www.msd-brazil.com

SINUSITE
Sinusite é uma inflamação dos seios paranasais, geralmente associada a um processo infeccioso. Os seios paranasais são formados por um grupo de cavidades aeradas que se abrem dentro do nariz e se desenvolvem nos ossos da face.

A sinusite é uma doença basicamente caracterizada pelo acúmulo de secreção nas cavidades da face e que faz com que a população mundial sofra freqüentemente de dores de cabeça, secreção nasal e mau hálito, obstrução nasal e respiração bucal, dentre outros vários sintomas. Muitas vezes altera o dia-a-dia das pessoas e leva à perda de dias de trabalho ou redução do rendimento profissional porque se repetem por várias vezes ao ano, sendo inclusive confundidas com viroses e rinites.

A sinusite atinge indivíduos desde os primeiros anos de vida até a velhice, piorando devido a variados fatores como profissão, local onde reside, tendências genéticas, hábitos e vícios, passado de traumatismos na face, tumores nasais e pólipos. Como os sinais e sintomas das sinusites são variados, é importante que o diagnóstico seja correto e o tratamento procure corrigir os fatores básicos, estruturais, que estão levando ao acúmulo exagerado de secreção nas cavidades paranasais.

Diagnóstico
O processo diagnóstico se inicia com uma história clínica bem colhida, associada a exames radiológicos, em particular a tomografia computadorizada, e exames vídeo-endoscópicos, destacando que a utilização exclusiva dos raios x para o diagnóstico das sinusopatias é desaconselhado devido à alta taxa de falhas que este exame apresenta para os seios da face.

Tratamento
Após o diagnóstico se inicia o tratamento que se destina a desobstruir, a liberar as secreções retidas na face e tentar que este processo infeccioso e/ou inflamatório não se repita. O tratamento se dá através de antialérgicos, antibióticos, corticóides, lavagens nasais e inalações e cirurgias, com seus avanços nos últimos anos, que oferecem excelentes resultados quando indicados corretamente e realizados por médicos experientes neste setor.

A sinusite e a obstrução nasal têm cura. O importante destacar é que o tratamento correto e a adesão do paciente são de fundamental importância para que a doença seja vencida.

Fonte: pt.wikipedia.org

SINUSITE
Entre várias doenças que afetam as vias respiratórias, a sinusite é uma das mais freqüentes. É a inflamação da mucosa dos seios paranasais e das cavidades que existem no interior dos ossos da face.

A sinusite pode classificar-se quanto à sua duração em aguda com até quatro semanas de evolução, subaguda de quatro semanas a três meses e a crônica com evolução superior a três meses. Qualquer alteração que leve à obstrução do óstio (orifício que comunica o seio da face com o nariz) ou então que altere a composição do muco (secreção que existe dentro do seio) pode desencadear sinusite.

As causas mais comuns são a rinite viral aguda (gripe), alergia (moradia inadequada, mudanças de clima, ar condicionado, poluição e fumo), desvio de septo, hipertrofia adenóide, irritantes locais (abuso de medicamentos tópicos com vasoconstritor, cocaína) e a natação e mergulho. A sinusite pode trazer complicações como bronquite, pneumonia, otite média, otite serosa, meningite, abscesso cerebral e perda de visão.

O diagnóstico de sinusite nem sempre é fácil, devido à variedade de sintomas e sinais. Na sinusite aguda na maioria das vezes, há queixa de gripe de sete a vinte dias de evolução com aparecimento de secreção amarelada ou esverdeada, com mau cheiro, obstrução nasal e dor na face, que piora pela manhã e quando o paciente abaixa a cabeça para adiante. É também comum dor nos dentes da arcada superior. Na sinusite crônica o sintoma mais freqüente é a drenagem de secreção amarelada ou esverdeada posterior, a dor e peso na região periocular e a presença de faringites de repetição.

Em crianças, a presença de secreção nasal de qualquer tipo, tosse (especialmente noturna), respiração bucal, otites médias de repetição levam a suspeitar de sinusite crônica. Existem vários métodos para o diagnóstico de sinusite: radiografia simples dos seios da face, tomografia computadorizada, nasofaringoscopia por fibra ótica e ressonância nuclear magnética.

Tratamento
O tratamento baseia-se na tentativa de combater a infecção e restabelecer as funções de drenagem, ventilação, bem como corrigir possíveis fatores predisponentes. É indicado o uso de antibióticos, geralmente de 10 a 14 dias, antiinflamatórios, descongestionantes nasais.

Nos casos rebeldes ao tratamento clínico está indicada a punção do seio para permitir a lavagem e instilação de medicamentos.

Atualmente a cirurgia funcional dos seios da face, seja por via endoscópica ou por microscopia, tem como objetivo principal restabelecer a ventilação e drenagem adequada dos seios paranasais, ao contrário de toda mucosa doente. A cirurgia está indicada quando todos os tratamentos falham, nas complicações oculares e intracranianas sem resultado com tratamento medicamentoso.

Fonte: boasaude.uol.com.br

SINUSITE
A sinusite é uma inflamação não-contagiosa da parte interna dos seios da face, e que, em geral, se repete de forma recorrente.

Sintomas
Nariz congestinado, dor de cabeça, febre, tontura e mal estar.

Agentes
A sinusite pode ser provocada por reações alérgicas, por viroses ou por infecções bacterianas.

Prevenção
Em primeiro lugar, evitar o contato com os causadores de alergias. Mas também é preciso tratar de sintomas como a coriza quando estes ainda estão começando, para evitar a crise.

Complicações
Agravemento do problema (sinusite crõnica) e infecções respiratórias mais graves.

Tratamentos
O tratamento da sinusite depende da causa e da gravidade do problema. Deve ser recomendado pelo médico, e pode incluir descongestinantes, analgésicos, anti-térmicos, antibióticos e até cirurgias, dependendo da gravidade do caso..

Fonte: saude.terra.com.br

SINUSITE
Sinusite é uma inflamação dos seios paranasais, geralmente associada a um processo infeccioso. Os seios paranasais são formados por um grupo de cavidades aeradas que se abrem dentro do nariz e se desenvolvem nos ossos da face.

Fatores predisponentes
Estados gripais, rinite alérgica, alterações da anatomia do nariz (por exemplo, desvio de septo nasal), pólipos nasais, mergulhos, hipertrofia de tecido adenoidiano, doenças mucociliares, fístula dentária, deficiência imunológica, entre outros podem gerar a doença.

Além desses fatores, o desenvolvimento da doença depende da resistência da pessoa, da virulência do agente infeccioso e o número de germes a que o hospedeiro foi exposto.

Faixa etária
A sinusite acomete todas as faixas etárias, inclusive crianças, principalmente aquelas que convivem em grupos (como creches), onde entram em contato com várias pessoas.

Classificação da sinusite
Há uma classificação para se diferenciar os tipos de sinusite para melhor tratamento. A sinusite é classificada como aguda quando apresenta em média menos de 3 semanas de evolução, subaguda quando o tempo é entre 3 semanas e 3 meses e crônica quando o período é maior que 3 meses.

Agentes etiológicos mais comuns
Os germes são as bactérias, vírus e os fungos.

Quadro clínico
Sinusite aguda
Na sinusite aguda os sintomas mais freqüentes são a dor localizada na fronte, nos olhos ou na face, com acentuação da intensidade ao abaixar a cabeça, secreção nasal purulenta, congestão nasal, com ou sem febre, dores no corpo, falta de apetite, mal-estar, tosse seca, às vezes com secreção, sensação de secreção descendo do nariz em direção à garganta e irritação desta.

Nas crianças, os sintomas podem se confundir com um resfriado mais prolongado, febre baixa, irritabilidade, secreção nasal, tosse diária com piora à noite, sensação de pressão na cabeça ou na face.

Sinusite crônica
O quadro clínico é geralmente pobre e pode se confundir com outras doenças nasais, mas os sintomas mais freqüentes são a secreção nasal purulenta, sensação de secreção descendo do nariz para a garganta, dor de garganta, tosse crônica com ou sem rouquidão, congestão nasal, mau hálito e dificuldade para sentir odores.

Diagnóstico
O diagnóstico é feito pelo médico, através da história clínica e exame físico e se necessário, solicita-se exames como o raio-x, a tomografia computadorizada ou a nasofibroscopia.

Tratamento
O tratamento é feito com antibióticos, anti-inflamatórios, descongestionantes em alguns casos e medidas gerais importantes como a hidratação oral abundante, a vaporização e a limpeza nasal.

A sinusite tratada corretamente evolui para a cura na maioria dos casos, porém existem casos de complicação e cronificação, necessitando de um acompanhamento médico rigoroso e às vezes com uma intervenção cirúrgica.

Somente o médico poderá esclarecer se os sintomas do paciente correspondem ou não a um quadro de sinusite, sugerindo o melhor tratamento para cada caso.

Fonte: www.unifesp.br

SINUSITE
Sinusite é a inflamação das mucosas dos seios da face, região do crânio formada por cavidades ósseas ao redor do nariz, maçãs do rosto e olhos.

Os seios da face dão ressonância à voz, aquecem o ar inspirado e diminuem o peso do crânio, o que facilita sua sustentação. São revestidos por uma mucosa semelhante à do nariz, rica em glândulas produtoras de muco e coberta por cílios dotados de movimentos vibráteis que conduzem o material estranho retido no muco para a parte posterior do nariz com a finalidade de eliminá-lo.

O fluxo da secreção mucosa dos seios da face é permanente e imperceptível. Alterações anatômicas, que impedem a drenagem da secreção, e processos infecciosos ou alérgicos, que provocam inflamação das mucosas e facilitam a instalação de germes oportunistas, são fatores que predispõem à sinusite.

Sintomas
As sinusites podem ser divididas em agudas e crônicas.

Na sinusite aguda, costuma ocorrer dor de cabeça na área do seio da face mais comprometido (seio frontal, maxilar, etmoidal e esfenoidal). A dor pode ser forte, em pontada, pulsátil ou sensação de pressão ou peso na cabeça. Na grande maioria dos casos, surge obstrução nasal com presença de secreção amarela ou esverdeada, sanguinolenta, que dificulta a respiração. Febre, cansaço, coriza, tosse, dores musculares e perda de apetite costumam estar presentes.

Na sinusite crônica, os sintomas são os mesmos, porém variam muito de intensidade. A dor nos seios da face e a febre podem estar ausentes. A tosse costuma ser o sintoma preponderante. É geralmente noturna e aumenta de intensidade quando a pessoa se deita porque a secreção escorre pela parte posterior das fossas nasais e irrita as vias aéreas disparando o mecanismo de tosse. Acessos de tosse são particularmente freqüentes pela manhã, ao levantar, e diminuem de intensidade, chegando mesmo a desaparecer, no decorrer do dia.

Recomendações
O mais importante é diluir a secreção para que seja eliminada mais facilmente;

Na vigência de gripes, resfriados e processos alérgicos que facilitem o aparecimento de sinusite, beba bastante líquido (pelo menos 2 litros de água por dia) e goteje de duas a três gotas de solução salina nas narinas, muitas vezes por dia. A solução salina pode ser preparada em casa. Para cada litro d'água fervida, acrescente uma colher de chá (09 gramas) de açúcar e outra de sal. Espere esfriar antes de pingá-la no nariz;

Inalações com solução salina, soro fisiológico ou vapor de água quente ajudam a eliminar as secreções;

Evite o ar condicionado. Além de ressecar as mucosas e dificultar a drenagem de secreção, pode disseminar agentes infecciosos (especialmente fungos) que contaminam os seios da face;

Procure um médico se os sintomas persistirem. O tratamento inadequado da sinusite pode torná-la crônica

Fonte: www.drauziovarella.com.br

SINUSITE
"Doutor, eu tenho sinusite!" Uma das frases que mais se escuta em um consultório médico é esta. Geralmente este diagnóstico é feito pelo próprio paciente baseado em alguns sintomas como dor de cabeça ou secreção nasal. Porém, não é incomum em atendimentos de urgência em Prontos-socorros, pacientes com estado gripal serem submetidos à exame radiológico (Raio-X) e erroneamente serem tratados como portadores de sinusite, inclusive com uso de antibióticos desnecessariamente. Freqüentemente este "diagnóstico" rotula o paciente que, se não devidamente esclarecido, continuará a cada consulta repetindo a mesma frase: "Doutor, eu tenho sinusite!"

A rinossinusite como preferimos chamar atualmente, é definida como um processo inflamatório da membrana mucosa que reveste a cavidade do nariz e dos seios paranasais. O diagnóstico das rinossinusites é feito através da história clínica (anamnese) e exame físico, principalmente através da endoscopia nasal, procedimento indolor, realizado sob anestesia local no próprio consultório Otorrinolaringológico.

Os sinais e sintomas percebidos na rinossinusite aguda são dor na arcada dentária superior e pressão facial, congestão e obstrução nasal, secreção espessa pelo nariz e pela garganta, diminuição do olfato, febre, dor de cabeça, mau hálito, fadiga, dor de ouvido, tosse e irritação na garganta. Obviamente os sintomas variam de pessoa para pessoa, podendo apresentar um ou mais sintomas associados. Porém é importante lembrar que nem toda dor de cabeça é sinal de sinusite!

A dor não é comum na rinossinusite crônica, mas pode aparecer na reagudização do quadro.

A determinação exata do diagnóstico de rinossinusite bacteriana é difícil mas essencial, pois a rinossinusite viral é pelo menos 20 vezes mais freqüente do que a infecção bacteriana dos seios paranasais. As infecções virais geralmente são autolimitadas e evoluem para cura espontânea. A importância deste diagnóstico, ou seja, diferenciar um quadro infeccioso bacteriano de um quadro viral, está no tipo de tratamento que será escolhido para cada caso. Nas infecções bacterianas deverão ser utilizados antibióticos escolhidos pelo médico, baseados na sua experiência clínica e estudos epidemiológicos. É importante lembrar que o farmacêutico não é o profissional mais indicado para diagnosticar ou mesmo receitar qualquer tipo de medicação.

Deve-se suspeitar de rinossinusite aguda bacteriana quando os sintomas de uma "Gripe" ou "Resfriado" pioram após o 5º dia ou persistem por mais de 10 dias. Quanto a pergunta: Sinusite tem cura? A grande maioria das rinossinusites tem cura. Algumas pessoas tem uma predisposição à rinossinusites de repetição, ou por alterações anatômicas ou por alterações do funcionamento da mucosa nasal e dos seios paranasais. Indivíduos com rinite alérgica, desvios do septo nasal ou estreitamento dos canais que comunicam o nariz com os seios paranasais tem uma chance maior de desenvolver processos inflamatórios desta região. Estes pacientes devem ser cuidadosamente investigados através de exame endoscópico e tomografia computadorizada.

As rinossinusites são classificadas em 5 tipos, de acordo com o "I Consenso Brasileiro Sobre Rinossinusite" realizado pela Sociedade Brasileira de Otorrinolaringologia:

Aguda: Duração dos sintomas até 4 semanas

Subaguda: Duração dos sintomas de 4 a 12 semanas

Crônica: Duração dos sintomas por mais de 12 semanas

Recorrente: Mais de 4 episódios por ano com duração de 7 a 10 dias e resolução completa nos intervalos

Complicada: Complicação local ou sistêmica em qualquer fase

O tratamento das rinossinusites deve ser individualizado e feito de acordo com o tipo de sinusite. A maioria das rinossinusites são tratadas clinicamente, com o uso de medicação escolhida à critério médico.
O tratamento cirúrgico fica reservado para os casos de rinossinusite crônica ou rinossinusites recorrentes, onde existem alterações anatômicas que dificultam a drenagem e a ventilação dos seios paranasais. O papel da cirurgia visa restabelecer a entrada do ar e a saída de secreções dos seios.

A cirurgia para o tratamento dos seios paranasais evoluiu muito nos últimos anos com o uso da Vídeo-Endoscopia, no qual o cirurgião realiza o procedimento guiando-se por um monitor e visualizando o interior dos seios, sem a necessidade de se realizar qualquer tipo de corte externo.

O melhor entendimento da anatomia e do funcionamento da cavidade nasal e dos seios paranasais através das técnicas endoscópicas tem nos ajudado muito a melhorar o tratamento, tanto clínico quanto cirúrgico das rinossinusites de uma forma geral.

Fonte: www.lincx.com.br

Sinusite
Conceito
A sinusite é um processo inflamatório infeccioso da mucosa que reveste os seios da face, que são cavidades localizadas ao lado das fossas nasais.

Ocorre com maior freqüência no inverno, como conseqüência de mudanças climáticas, poluição e complicações de gripe e resfriados.

Pessoas com rinite, desvio de septo nasal, tumores nasais, traumatismos da face, hipertrofia de adenóides (crianças), são mais propensas a contrair a sinusite.

Sintomas
A sinusite aguda apresenta os seguintes sintomas:
Dor facial na fronte e/ou região maxilar. Às vezes o paciente não apresenta dor;
Obstrução nasal que pode provocar respiração pela boca, boca seca e voz "fanhosa";
Escorrimento nasal que pode escoar em direção à faringe provocando mau hálito, gosto ruim e tosse;
Alteração do olfato;
Febre, cansaço, fadiga, indisposição e mal-estar.
Existem também quadros de sinusite crônica com evolução maior de 3 meses, e complicações desta doença que necessitam diagnóstico de um especialista.

Tratamento
Medidas gerais importantes para o tratamento são a ingestão abundante de líquidos, higiene nasal com soro fisiológico e vaporização.

A obstrução nasal que acompanha a sinusite pode ser tratada com descongestionantes orais ou tópicos que serão receitados pelo médico, assim como os antibióticos e outros medicamentos apropriados.

Recomenda-se que a duração do tratamento seja de 10 a 14 dias.

Prevenção
A sinusite aguda ocorre principalmente no inverno após resfriado ou gripe.

Esses processos devem ser tratados imediatamente para que não compliquem com sinusite.

A rinite deve ser tratada adequadamente para evitar sua complicação.

Fonte: www.pulmonar.org.br

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