Aa revista Cell Metabolism, publicou um estudo que apresenta uma grande possibilidade para as mais de 180 milhões de pessoas no mundo que sofrem hoje com o diabetes tipo 2.
Realizada por um grupo internacional de pesquisadores, a pesquisa descobriu que a ativação da proteína TGR5 é capaz de reduzir o ganho de peso e de tratar o diabetes.
O grupo, coordenado pelos professores Kristina Schoonjans e Johan Auwerx, da Escola Politécnica Federal de Lausanne, na Suíça, examinou o papel da TGR5 no intestino. É lá que a proteína é expressada em células especializadas na produção de hormônios.
O trabalho é decorrente de outro, do mesmo grupo, que já havia demonstrado que ácidos biliares, que quebram as gorduras por meio da ativação da TGR5 em tecidos musculares e adiposos marrom, foram capazes de aumentar o gasto de energia e de prevenir, ou até mesmo de reverter, obesidade induzida em camundongos.
Na ocasião, os pesquisadores observaram que essas células enteroendócrinas controlam a secreção do hormônio GLP-1, que tem papel crítico no controle da função pancreática e na regulação dos níveis de açúcar no sangue. Kristina e Auwerx trabalharam em conjunto com que desenvolveu um ativador para a TGR5, chamado de INT-777, em colaboração com a empresa Intercept Pharmaceuticals, dos Estados Unidos.
O grupo, que contou com a participação de Roberto Pellicciari, da Universidade de Perugia, na Itália, demonstrou em testes em camundongos que a TGR5 pode efetivamente tratar o diabetes e reduzir a massa corporal.
O estudo também revela que esses efeitos estão relacionados ao aumento da secreção da GLP-1 e do gasto energético.
Diabetes no Brasil e no mundo
De acordo com estimativa da Organização Mundial de Saúde (OMS), existem mais de 180 milhões de diabéticos em todo o mundo.
No país, são cerca de 5 milhões. O crescimento alarmante no número de portadores é, em parte, consequência dos péssimos hábitos e estilos de vida, e também pelo envelhecimento da população
O Diabetes Mellitus é caracterizado pela hiperglicemia, o aumento dos níveis de açúcar no sangue. Isso pode ocorrer por diferentes motivos, culminando nos vários tipos da doença. Qualquer que seja a causa, o tratamento gratuito já é oferecido em todo o País.
O tipo 2 é o mais comum e geralmente se manifesta após os 40 anos, em indivíduos obesos, com alimentação inadequada e sedentários.
Por não apresentar sintomas especialmente no início, estima-se que cerca de metade dos portadores do País não saiba da doença e permaneça sem tratamento.
Outro alerta fica para o aumento dos casos entre crianças e jovens, cada vez mais obesos e sedentários com a popularização de videogames, computador, salgadinhos, doces e refrigerantes.
Para prevenir a doença, é fundamental adquirir melhores hábitos alimentares e praticar atividade física com regularidade desde cedo.Bibliografia(s)Latest News, Agência Reuters.
Fonte: NUTRITOTAL www.nutritotal.com.br
Realizada por um grupo internacional de pesquisadores, a pesquisa descobriu que a ativação da proteína TGR5 é capaz de reduzir o ganho de peso e de tratar o diabetes.
O grupo, coordenado pelos professores Kristina Schoonjans e Johan Auwerx, da Escola Politécnica Federal de Lausanne, na Suíça, examinou o papel da TGR5 no intestino. É lá que a proteína é expressada em células especializadas na produção de hormônios.
O trabalho é decorrente de outro, do mesmo grupo, que já havia demonstrado que ácidos biliares, que quebram as gorduras por meio da ativação da TGR5 em tecidos musculares e adiposos marrom, foram capazes de aumentar o gasto de energia e de prevenir, ou até mesmo de reverter, obesidade induzida em camundongos.
Na ocasião, os pesquisadores observaram que essas células enteroendócrinas controlam a secreção do hormônio GLP-1, que tem papel crítico no controle da função pancreática e na regulação dos níveis de açúcar no sangue. Kristina e Auwerx trabalharam em conjunto com que desenvolveu um ativador para a TGR5, chamado de INT-777, em colaboração com a empresa Intercept Pharmaceuticals, dos Estados Unidos.
O grupo, que contou com a participação de Roberto Pellicciari, da Universidade de Perugia, na Itália, demonstrou em testes em camundongos que a TGR5 pode efetivamente tratar o diabetes e reduzir a massa corporal.
O estudo também revela que esses efeitos estão relacionados ao aumento da secreção da GLP-1 e do gasto energético.
Diabetes no Brasil e no mundo
De acordo com estimativa da Organização Mundial de Saúde (OMS), existem mais de 180 milhões de diabéticos em todo o mundo.
No país, são cerca de 5 milhões. O crescimento alarmante no número de portadores é, em parte, consequência dos péssimos hábitos e estilos de vida, e também pelo envelhecimento da população
O Diabetes Mellitus é caracterizado pela hiperglicemia, o aumento dos níveis de açúcar no sangue. Isso pode ocorrer por diferentes motivos, culminando nos vários tipos da doença. Qualquer que seja a causa, o tratamento gratuito já é oferecido em todo o País.
O tipo 2 é o mais comum e geralmente se manifesta após os 40 anos, em indivíduos obesos, com alimentação inadequada e sedentários.
Por não apresentar sintomas especialmente no início, estima-se que cerca de metade dos portadores do País não saiba da doença e permaneça sem tratamento.
Outro alerta fica para o aumento dos casos entre crianças e jovens, cada vez mais obesos e sedentários com a popularização de videogames, computador, salgadinhos, doces e refrigerantes.
Para prevenir a doença, é fundamental adquirir melhores hábitos alimentares e praticar atividade física com regularidade desde cedo.Bibliografia(s)Latest News, Agência Reuters.
Fonte: NUTRITOTAL www.nutritotal.com.br
Saiba mais:
Cientistas americanos apontam os alimentos que não podem faltar no cardápio para afastar o risco do diabete
Depois de acompanhar um grupo de mais de 5 mil voluntários por 7 anos, estudiosos americanos de diversas universidades concluíram que o cardápio tem estreita relação com o aparecimento do diabete do tipo 2.
Para o bem e para o mal. Isso mesmo. “O trabalho enfatiza a importância de caprichar na variedade e não focar apenas em um grupo de alimentos”, avalia a nutricionista Andréa Esquivel, de São Paulo.
Segundo os cientistas, o que vai para o prato interfere diretamente nos níveis de insulina, aquele hormônio que bota o açúcar dentro das células.
Se, por um lado, há alimentos que ajudam a deixar tudo em ordem, sem nenhuma sobra açucarada na circulação, outros, entretanto, só atrapalham. Daí o delicado equilíbrio acaba prejudicado, o que pode ser o estopim para a doença.
O que não pode faltar no menu:
cereais integrais - hortaliças - frutas - oleaginosas, ou melhor, a turma das castanhas e nozes, além de laticínios desnatados.
O que se deve comer com parcimônia:
Alimentos à base de farinha refinada, ou seja, pães, biscoitos e outros, além de laticínios com alto teor de gordura e carne vermelha gorda.
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