Portal Amizade Positiva reúne portadores de problemas de saúde em busca de relacionamentos. Já há 800 usuários
O que uma dona de casa viciada em jogo, um
escritor soropositivo e um autônomo com enxaquecas recorrentes têm em
comum? Se você respondeu “doenças crônicas”, acertou em parte. A
principal semelhança é a vontade de viver e trocar experiências.
Pensando nisso, os amigos Guilherme Bello, Rodnei Couto e Bruno
Siqueira, universitários da PUC-RJ, criaram a Amizade Positiva (
www.amizadepositiva.com.br
), rede social onde doentes crônicos, médicos, parentes e pessoas em
geral podem compartilhar informações, sejam sobre doenças ou não.
Hoje, o Amizade Positiva já conta com 800 usuários. A maioria dos cadastrados têm HIV, diabetes, Parkinson ou câncer mas, para fazer parte, a única exigência é deixar de lado o preconceito.
Usuários saudáveis de corpo e alma
Não foi a doença, mas o aprendizado que levou o jornalista Pedro Corrêa, 29, a frequentar o Amizade Positiva. Com a saúde em dia, Pedro diz ter aprendido com os portadores de doenças crônicas formas mais produtivas de ver a vida.
“As pessoas com quem converso são motivadas, tomam decisões e correm atrás de coisas em que realmente acreditam, sem deixar para depois”, diz o rapaz. Segundo Pedro, o preconceito é o motivo principal do isolamento dos doentes crônicos. “A condição médica, assim como sexualidade, cor ou gênero, não devem ser barreiras para a sociabilidade”, declara.
Lançado há seis meses, o portal foi
inspirado no caso do jovem Rafael Sanches, escritor amigo do trio. Após
descobrir que era soropositivo, ele enfrentou dificuldade para se
relacionar. “Eu não sabia qual era a melhor hora de falar sobre minha
condição. Se dizia logo, a pessoa se assustava. Se esperava, se sentia
traída”, conta. Segundo ele, o portal ajuda a evitar o isolamento e
divulgar os principais avanços da medicina.
A rede foi fundamental para que o
autônomo Renato Bello, 56, descobrisse o verdadeiro motivo de suas
enxaquecas. “Sugeriram que meu problema era rinite. Fui ao médico e ele
confirmou. Agora, com o tratamento correto, não sinto mais dores”.
O site também foi importante para que a dona de
casa Maria de Fátima Silva, 65, admitisse que era viciada em jogo.
“Quando entrei, não tinha mais razão de viver. Mas a gente passa
esperança um para o outro”. Há três meses em tratamento, ela se sente
melhor e procura nos amigos do portal a inspiração para continuar
lutando.Hoje, o Amizade Positiva já conta com 800 usuários. A maioria dos cadastrados têm HIV, diabetes, Parkinson ou câncer mas, para fazer parte, a única exigência é deixar de lado o preconceito.
Usuários saudáveis de corpo e alma
Não foi a doença, mas o aprendizado que levou o jornalista Pedro Corrêa, 29, a frequentar o Amizade Positiva. Com a saúde em dia, Pedro diz ter aprendido com os portadores de doenças crônicas formas mais produtivas de ver a vida.
“As pessoas com quem converso são motivadas, tomam decisões e correm atrás de coisas em que realmente acreditam, sem deixar para depois”, diz o rapaz. Segundo Pedro, o preconceito é o motivo principal do isolamento dos doentes crônicos. “A condição médica, assim como sexualidade, cor ou gênero, não devem ser barreiras para a sociabilidade”, declara.
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