A oposição brasileira não faz oposição ao governo. Faz oposição ao Brasil. A dedução é simples: quando nomeado ministro da fazenda, a oposição se arvorou em plantar notícias na mídia escrita e falada informando que ele, Joaquim Levy, era um economista que fazia parte do grupo de economistas que elaboraram o programa de governo de Aécio Neves (PSDB-MG), candidato a presidente em 2014.
Dessa forma, criou uma insídia de que o governo eleito estava traindo seu discurso de campanha. Se foi verdade o que disseram Aécio e seus companheiros de campanha, o que fazia Aécio cumprimentando Renan Calheiros por ter devolvido uma medida provisória, à qual dias antes o PT criava problemas políticos para votar. Essa medida provisória era claramente elaborada pelo ministro da Fazenda e sua equipe com o apoio da presidenta Dilma.
O cumprimento de Aécio não pode ser considerado uma postura política de oposição ao governo. O que propôs o ministro Joaquim Levy é do entendimento econômico desse senhor (que segundo os tucanos é “homem deles”). A postura de Aécio Neves foi claramente de oposição ao Brasil.
É estranho também o discurso do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) que perdeu uma grande oportunidade quando da operação Banestado – banco comprado em 2000 pelo Itaú em leilão, por R$ 1,6 bilhão - e não exigiu nem do governo nem dos partidos que eles reivindicassem da Polícia Federal, do COAF (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) e do Ministério da Justiça um posicionamento duro contra aqueles que faziam remessas ilegais de dinheiro para o exterior no final dos anos 90
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