Vantagem que apresenta em comparação a outros medicamentos similares são os poucos efeitos colaterais que provoca
Rússia - Um grupo de cientistas russos da Universidade Politécnica de Tomsk (UPT) concluiu neste mês os testes de laboratório de uma substância que poderia curar o alcoolismo, disse nesta segunda-feira em o chefe da pesquisa, Viktor Filimonov. O composto foi descoberto na hora de elaborar outro medicamento, que já é comercializado nas farmácias, desenvolvido para aliviar convulsões epilépticas.
"Os resultados dos testes em animais foram positivos. 70% dos ratos submetidos ao teste e que previamente foram transformados em viciados em álcool, mostraram um desejo menor de beber após receber o tratamento", assegurou o cientista.
Testes em humanos
O remédio foi desenvolvido com o Instituto de Pesquisa Científica da Saúde Mental da Academia Russa das Ciências Médicas, que também fica na cidade siberiana de Tomsk. O composto deve passar agora para fase de testes clínicos em humanos, embora atualmente, o laboratório espera receber financiamento estatal para avançar na pesquisa.
A equipe cientista espera estender seu trabalho ao campo das drogas e ensaiar os efeitos do medicamento em outras dependências. Um recente estudo internacional publicado pela revista médica britânica "The Lancet" adverte que uma quarta parte da população masculina da Rússia morre antes de completar os 55 anos, um dado que os cientistas atribuíram em grande medida à excessiva consumo do álcool.
A UPT é o principal centro de estudos superiores da Sibéria e é considerada a melhor universidade russa fora de Moscou e São Petersburgo, mas quer ter espaço entre as melhores politécnicas do mundo. Em seus mais de cem anos de existência, de suas faculdades saíram cerca de 150 mil especialistas nos mais diversos campos.
"Os resultados dos testes em animais foram positivos. 70% dos ratos submetidos ao teste e que previamente foram transformados em viciados em álcool, mostraram um desejo menor de beber após receber o tratamento", assegurou o cientista.
No transcurso da pesquisa, os cientistas se deram conta de que o princípio ativo descoberto poderia também ajudar as pessoas que sofrem adições narcóticas, já que estas, da mesma forma que a epilepsia, afetam o sistema nervoso central. Após consultar outros especialistas médicos da Universidade, entre eles especialistas em psiquiatria, os cientistas começaram sua pesquisa e agora acham que sua descoberta pode ter futuro.
"Acho que na Rússia a demanda deste tipo de remédio pode ser bastante alta", como uma alternativa para os tratamentos para curar o alcoolismo, reconheceu Filimonov. Além disso, a grande vantagem que apresenta em comparação com outros medicamentos similares que já estão no mercado, são os poucos efeitos colaterais que provoca.Testes em humanos
O remédio foi desenvolvido com o Instituto de Pesquisa Científica da Saúde Mental da Academia Russa das Ciências Médicas, que também fica na cidade siberiana de Tomsk. O composto deve passar agora para fase de testes clínicos em humanos, embora atualmente, o laboratório espera receber financiamento estatal para avançar na pesquisa.
A equipe cientista espera estender seu trabalho ao campo das drogas e ensaiar os efeitos do medicamento em outras dependências. Um recente estudo internacional publicado pela revista médica britânica "The Lancet" adverte que uma quarta parte da população masculina da Rússia morre antes de completar os 55 anos, um dado que os cientistas atribuíram em grande medida à excessiva consumo do álcool.
A UPT é o principal centro de estudos superiores da Sibéria e é considerada a melhor universidade russa fora de Moscou e São Petersburgo, mas quer ter espaço entre as melhores politécnicas do mundo. Em seus mais de cem anos de existência, de suas faculdades saíram cerca de 150 mil especialistas nos mais diversos campos.
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