Apenas garotas participaram das entrevistas. Com idades entre 15 e 18 anos, as jovens convidadas estudam no ensino médio, na universidade e em cursos de profissionalização. Algumas já moram sozinhas, outras com os pais, a maioria só com a mãe. Mas todas coincidiram em uma opinião: cantadas de rua são horríveis e as deixam constrangidas.
Na antevéspera do Dia Internacional da Mulher, as seis adolescentes também falaram sobre concurso de belezas, sobre o que mudariam (ou não) no próprio corpo, sobre brinquedos de menina e de menino e muito mais. Elas comentaram histórias como a de Vanessa Vöss Braga, uma adolescente de 14 anos de Canguçu (RS), que enfrentou o preconceito do "padrão de beleza ideal" e participou de um concurso de beleza mesmo sem ter o biotipo típico de uma "miss".
THAMIRES, 18 ANOS
Thamires Oliveira da Silva estuda edição em vídeo e é a filha mais velha de três. Ela mora na Zona Sul de São Paulo com o irmão, a irmã e a mãe. "Minha mãe é minha rainha", resume Thamires, que diz ter aprendido com ela a se amar do jeito que é. "Eu acho que se eu nasci gordinha era pra ser gordinha, eu sou bonita assim. Se eu nasci com o cabelo cacheado era pra ser assim. Eu amo meus olhos, minha boca, tudo."
Thamires Oliveira da Silva estuda edição em vídeo e é a filha mais velha de três. Ela mora na Zona Sul de São Paulo com o irmão, a irmã e a mãe. "Minha mãe é minha rainha", resume Thamires, que diz ter aprendido com ela a se amar do jeito que é. "Eu acho que se eu nasci gordinha era pra ser gordinha, eu sou bonita assim. Se eu nasci com o cabelo cacheado era pra ser assim. Eu amo meus olhos, minha boca, tudo."
ANA ROSA, 18 ANOS
Ana Rosa Caldeira começou, em 2015, o segundo ano do curso de ciências sociais na Universidade de São Paulo (USP). Ela é militante da Frente Feminista da USP e do Rua - Juventude Anticapitalista. Para a jovem, no 8 de Março as mulheres não devem receber nada, e sim continuar lutando. "Todo esse respeito que a gente vem conquistando na sociedade é porque a gente está lutando por ele. A gente não recebeu nada de graça."
Ana Rosa Caldeira começou, em 2015, o segundo ano do curso de ciências sociais na Universidade de São Paulo (USP). Ela é militante da Frente Feminista da USP e do Rua - Juventude Anticapitalista. Para a jovem, no 8 de Março as mulheres não devem receber nada, e sim continuar lutando. "Todo esse respeito que a gente vem conquistando na sociedade é porque a gente está lutando por ele. A gente não recebeu nada de graça."
Depois de ganhar fama como organizadora de rolezinhos na Zona Leste de São Paulo, Adrielly "Dricca" Navas ganhou milhares de seguidores no Facebook, onde costuma postar muitos posts e selfies. A adolescente diz que "acha" que é feminista, mas também admite que às vezes preferia ser homem. "Homem tem aquele instinto de que ele pode pegar várias e nunca é galinha. Agora, se a menina pega, ela é a mais falada do bairro, né?"
CAMILA, 15 ANOS
A modelo gaúcha Camila Batisti trabalha e estuda em São Paulo, onde mora na Zona Sul com a mãe, que ela também considera sua melhor amiga. Feminista assumida, a jovem diz que mulher não é um objeto sexual e merece os mesmos direitos e condições que os homens. "A mulher tem o direito de seguir seus sonhos tanto quanto os homens".
A modelo gaúcha Camila Batisti trabalha e estuda em São Paulo, onde mora na Zona Sul com a mãe, que ela também considera sua melhor amiga. Feminista assumida, a jovem diz que mulher não é um objeto sexual e merece os mesmos direitos e condições que os homens. "A mulher tem o direito de seguir seus sonhos tanto quanto os homens".
LARISSA, 17 ANOS
Larissa Devidé Prado ainda cursa o ensino médio e pretende fazer vestibular para medicina. Moradora da Zona Noroeste de São Paulo, ela acredita que um dos maiores problemas das mulheres brasileiras hoje é o "fiu-fiu", as cantadas que os desconhecidos soltam nas ruas, e com as quais ela sofre desde os 14 anos. "Eu, por exemplo, não posso sair de casa assim, de shorts, de legging, eu já evito. Por medo".
Larissa Devidé Prado ainda cursa o ensino médio e pretende fazer vestibular para medicina. Moradora da Zona Noroeste de São Paulo, ela acredita que um dos maiores problemas das mulheres brasileiras hoje é o "fiu-fiu", as cantadas que os desconhecidos soltam nas ruas, e com as quais ela sofre desde os 14 anos. "Eu, por exemplo, não posso sair de casa assim, de shorts, de legging, eu já evito. Por medo".
BÁRBARA, 17 ANOS
Estudante que sonha em um dia ser jornalista, Bárbara Reis mora na Grande São Paulo. Ela é uma das colaboradoras da Revista Capitolina, um site voltado para meninas adolescentes. Para Bárbara, a geração atual de mulheres não é tão diferente de suas mães. "Acho que tem muito mais diferença entre minha geração e a da minha avó. Mas ainda existem muitos jovens conservadores".
Estudante que sonha em um dia ser jornalista, Bárbara Reis mora na Grande São Paulo. Ela é uma das colaboradoras da Revista Capitolina, um site voltado para meninas adolescentes. Para Bárbara, a geração atual de mulheres não é tão diferente de suas mães. "Acho que tem muito mais diferença entre minha geração e a da minha avó. Mas ainda existem muitos jovens conservadores".
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