Até hoje, acreditava-se que essa doença,
cujos sintomas variam de fadiga extrema
e dificuldade de concentração a dores de
cabeça e musculares, vinha de um distúrbio
no sistema nervoso
"Agora temos provas que confirmam o que milhões de
pessoas com este problema já sabiam: a EM não é
psicológica", afirma Mady Hornig, principal autora do
estudo e professora de epidemiologia.
Utilizando uma técnica conhecida como imunoensaio
(utilizada para a detecção e/ou quantificação de
antígenos e anticorpos), os pesquisadores buscaram
determinar os níveis de 51 biomarcadores imunológicos
em amostras sanguíneas de 298 pacientes com a
síndrome. Os resultados foram comparados com os do
grupo de controle, formado por 348 pessoas saudáveis.
Foi descoberto que, nos pacientes diagnosticados
há três anos ou menos, havia altas quantidades de
diferentes moléculas conhecidas como citocinas.
Essa alteração não foi encontrada nas amostras do
grupo de controle nem dos pacientes que já haviam
sido diagnosticados há mais tempo. De acordo com
os pesquisadores, esses resultados evidenciam,
pela primeira vez, que a EM possui diferentes estágios.
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