Marcelo presta depoimento à Justiça Federal nesta sexta-feira (30), em Curitiba.
Ação penal é referente à 14ª fase da Lava Jato, deflagrada em junho.

Serão ouvidos a partir das 9h30: os ex-diretores Marcio Faria da Silva e Rogério Santos de Araújo e o presidente da holding Odebrecht S.A., Marcelo Bahia Odebrecht. Todos estão presos no Complexo Médico-Penal em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.
Advogados e assessores da Odebrecht chegaram ao prédio da Justiça Federal, na capital paranaense, antes das 9h, mas não conversaram com a imprensa.
Marcelo Bahia Odebrecht é acusado de organização criminosa, corrupção ativa e lavagem de capitais neste processo. É a primeira vez que ele participa de uma audiência da Lava Jato na Justiça Federal. Os outros dois réus Márcio Faria da Silva e Rogério Santos de Araújo respondem pelos mesmos crimes.
Este é o terceiro dia de depoimentos das pessoas denunciadas nesta ação penal pelo Ministério Público Federal (MPF), com base nas investigações da Operação Lava Jato.
Outros depoimentos
Na quinta (29), o juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância, ouviu o ex-gerente de Serviços da Petrobras Pedro Barusco e três executivos ligados à Odebrecht, mas que já deixaram as atividades na empreiteira – Alexandrino Alencar, Paulo Boghossian e César Ramos Rocha.
Barusco, que é delator da Lava Jato, afirmou que tratava de pagamentos de propina com o diretor Rogério Araújo, também réu da ação, e que já deixou a empresa. O ex-gerente disse que sempre recebia propina da Odebrecht em contas na Suíça. “Eu só verificava na conta se caiu determinada quantia, mais nada, quem tratava tudo era a Odebrecht”, afirmou Barusco ao juiz. Ele disse, ainda, que o ex-tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT) João Vaccari Neto também recebeu dinheiro de propina da Odebrecht.
Já os três ex-executivos da construtora negaram ter participado ou ter conhecimento de irregularidades.
O doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa prestaram depoimentos à Justiça neste processo, no dia 21 deste mês.
Também é réu neste processo o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque, que era chefe de Barusco à época em que aconteceram os desvios de dinheiro investigados pela Lava Jato. Ele, no entanto, deverá fechar os depoimentos dos réus, no dia 3 de novembro.
Fase final
Após o depoimento dos réus, o processo criminal chegará à fase final em primeira instância. Moro deverá marcar datas para que o MPF e as defesas apresentem as alegações finais à Justiça Federal. Após a entrega dos documentos, o juiz deverá definir a sentença, condenando ou absolvendo os réus. Independente do resultado, caberá recurso aos réus e ao MPF, se discordarem da decisão em primeira instância.
E agonia desta prisão com o intuito de chegar ao Lula continua. A prisão provisória do Marcelo já vai para mais de quatro meses, um verdadeiro absurdo jurídico do juiz Moro
Moro escreveu texto de juíza que determinou buscas na empresa de Lulinha?

É um golpe que joga o Judiciário mais ainda no fundo do poço da corrupção, desqualifica juízes, no caso juíza e explica os elogios de Moro à sua “colega”, feitos publicamente. Onde está o CNJ (Conselho Nacional de Justiça)? E onde fica o Supremo Tribunal Federal (STF)? Uma juíza que se presta a esse tipo de papel, além de ser parte do golpe, se mostra incompetente para uma decisão de natureza simples.
O caso é grave, gravíssimo, não pode passar em branco sob pena de cumplicidade dos tribunais superiores e do CNJ com esse tipo de prática. O Judiciário refém de um juiz corrupto, ligado a um partido político e em franca atividade golpista. Por que acusados tucanos são tratados de forma diferenciada? Por que o nome de Aécio, citado várias vezes pelo doleiro Youssef não aparece? O Brasil, em todas as manobras golpistas, no Judiciário e no Legislativo, respaldadas pela mídia e pelas elites interessadas em recolonizar o País, está mergulhando numa crise sem tamanho e nem faço juízo de mérito do governo Dilma, do qual discordo, da qual a saída será dolorosa se não houver reação.
Do Facebook de Laerte Braga.
Um comentário:
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Porque a cunhada de Vacari foi presa por ser parecida com a irmã dela e
esposa do Vacari, e a Irmã de Aécio que pegava uma propina de 120 reais
(Furnas) citada pelo doleiro, não foi chamada para prestar depoimento
pelo juiz tucano Sérgio Moro.
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