O ex-ministro Delfim Netto destaca, em artigo publicado nesta terça-feira (19), no Valor Econômico, intitulado "Desemprego alarmante", que o Brasil corre o risco de ter 10 milhões de desempregados em março deste ano. "Não dá para esperar mais! É fundamental que o Executivo e o Legislativo incorporem o senso de urgência e trabalhem para restabelecer a "confiança" entre eles e recuperar o respeito da sociedade brasileira, sem o qual não haverá crescimento e, com ele, a queda do desemprego."
No artigo, o ex-ministro ressalta ainda: "A solução, portanto, é a presidente assumir o seu protagonismo e apresentar, na abertura do Congresso, projetos de mudanças constitucionais e medidas infraconstitucionais que devolvam à economia a perspectiva da sustentabilidade de longo prazo. O governo não tem que se inibir. Deve "ir para a rua", sofrer o "panelaço", que lhe cabe e "colocar nas cordas" a sua indigente, obesa e medíocre "base" política."
Delfim lembra também: "O desemprego é o maior mal que corrói qualquer sociedade. Cada vez que um indivíduo que pode e quer trabalhar não encontra um emprego, sente-se excluído. A situação é ainda mais grave quando o desemprego se prolonga e ele perde o "capital humano" que incorporou no simples ato de trabalhar: vai-se com o tempo a sua expertise, superada pelo avanço tecnológico. No fim do dia, perdeu um pedaço da sua identidade e destruiu a sua família." Neste momento de crise econômica e de confiabilidade em função dos processos da Operação Lava Jato, o alerta do ex-ministro Delfim Netto é certeiro. Em meio às acusações - confirmadas ou não - dirigidas aos mais variados setores, tanto do governo quanto do segmento empresarial, uma certeza se faz líquida e certa: a dignidade da presidente Dilma Rousseff, sobre quem não paira qualquer sombra de suspeição. Por todas as razões que dão a Dilma a certeza da dignidade e da inocência, está mais do que claro que quem tem que fazer o protagonismo em defesa do país, neste momento, é a presidente da República. É ela que deve apresentar, na reabertura do Congresso, as propostas que o povo tanto anseia, e que levarão o Brasil de volta aos trilhos. É Dilma Rousseff que deve, no momento em que o FMI divulga números negativos sobre o Brasil, inclusive responsabilizando o país pelo mau desempenho da América do Sul, assumir a direção e apresentar dados que contestem as críticas do fundo. No momento em que a Petrobras, principal empresa do país, responsável por 60% da economia nacional, é destruída por ladrões engravatados e desrespeitada em praça pública - a ponto de estar valendo menos que a empresa colombiana Ecopetrol, que produz cerca de três vezes menos que a brasileira - é a presidente da República que deve defender nosso maior patrimônio, e garantir que ele continue a dar sustentação ao país.
O ex-ministro Delfim Netto destaca, em artigo publicado nesta terça-feira (19), no Valor Econômico, intitulado "Desemprego alarmante", que o Brasil corre o risco de ter 10 milhões de desempregados em março deste ano. "Não dá para esperar mais! É fundamental que o Executivo e o Legislativo incorporem o senso de urgência e trabalhem para restabelecer a "confiança" entre eles e recuperar o respeito da sociedade brasileira, sem o qual não haverá crescimento e, com ele, a queda do desemprego."
No artigo, o ex-ministro ressalta ainda: "A solução, portanto, é a presidente assumir o seu protagonismo e apresentar, na abertura do Congresso, projetos de mudanças constitucionais e medidas infraconstitucionais que devolvam à economia a perspectiva da sustentabilidade de longo prazo. O governo não tem que se inibir. Deve "ir para a rua", sofrer o "panelaço", que lhe cabe e "colocar nas cordas" a sua indigente, obesa e medíocre "base" política."
Delfim lembra também: "O desemprego é o maior mal que corrói qualquer sociedade. Cada vez que um indivíduo que pode e quer trabalhar não encontra um emprego, sente-se excluído. A situação é ainda mais grave quando o desemprego se prolonga e ele perde o "capital humano" que incorporou no simples ato de trabalhar: vai-se com o tempo a sua expertise, superada pelo avanço tecnológico. No fim do dia, perdeu um pedaço da sua identidade e destruiu a sua família." Neste momento de crise econômica e de confiabilidade em função dos processos da Operação Lava Jato, o alerta do ex-ministro Delfim Netto é certeiro. Em meio às acusações - confirmadas ou não - dirigidas aos mais variados setores, tanto do governo quanto do segmento empresarial, uma certeza se faz líquida e certa: a dignidade da presidente Dilma Rousseff, sobre quem não paira qualquer sombra de suspeição. Por todas as razões que dão a Dilma a certeza da dignidade e da inocência, está mais do que claro que quem tem que fazer o protagonismo em defesa do país, neste momento, é a presidente da República. É ela que deve apresentar, na reabertura do Congresso, as propostas que o povo tanto anseia, e que levarão o Brasil de volta aos trilhos. É Dilma Rousseff que deve, no momento em que o FMI divulga números negativos sobre o Brasil, inclusive responsabilizando o país pelo mau desempenho da América do Sul, assumir a direção e apresentar dados que contestem as críticas do fundo. No momento em que a Petrobras, principal empresa do país, responsável por 60% da economia nacional, é destruída por ladrões engravatados e desrespeitada em praça pública - a ponto de estar valendo menos que a empresa colombiana Ecopetrol, que produz cerca de três vezes menos que a brasileira - é a presidente da República que deve defender nosso maior patrimônio, e garantir que ele continue a dar sustentação ao país.
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