Organização internacional lista perigos neurológicos provocados pela doença
Rio
- A Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) emitiu nesta
segunda-feira um alerta internacional para os riscos neurológicos
causados pelo zika vírus. Entre eles, a temida microcefalia, malformação
genética no cérebro de fetos, provocada nos bebês quando a mãe contrai a
doença.
No documento, a Opas recomenda que os “países estabeleçam e mantenham a capacidade de detectar e confirmar casos de infecção por zika e preparem seus serviços de saúde para responder a um possível aumento da demanda por assistência especializada a síndromes neurológicas”. A OPAS pertence à Organização Mundial de Saúde (OMS).
O zika é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, mesmo vetor da dengue e da febre chikungunya. No Brasil, a Região Nordeste é mais castigada pelo zika. Só em Pernambuco já foram registrados 1.236 casos suspeitos. Ao todo, no Brasil, o Ministério da Saúde contabiliza 3.530 casos de microcefalia suspeitos de ter relação com o zika. A situação é tão séria que o Ministro da Saúde chegou a dizer na semana passada que o pais corre o risco de ter uma geração de sequelados.
EUA avisam gestantes
O Centro para Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos emitiu um alerta para que mulheres grávidas evitem viajar ao Brasil e outros países onde há circulação do vírus zika. A medida considerou os relatos do governo brasileiro de que há risco de as gestantes infectadas pelo vírus virem a ter filhos com microcefalia, uma malformação irreversível no cérebro. O vírus é transmitido pelo mosquito Aedes
O alerta é direcionado a mulheres em qualquer estágio da gestação. Para as que não podem evitar o deslocamento e as que estão tentando engravidar, a orientação é que consultem um médico e sigam rigorosamente os conselhos sobre como evitar as picadas do mosquito, como uso de repelentes e de roupas fechadas.
No documento, a Opas recomenda que os “países estabeleçam e mantenham a capacidade de detectar e confirmar casos de infecção por zika e preparem seus serviços de saúde para responder a um possível aumento da demanda por assistência especializada a síndromes neurológicas”. A OPAS pertence à Organização Mundial de Saúde (OMS).
O documento da OPAS faz uma atualização
epidemiológica dos males provocados pelo vírus, entre eles a ocorrência
de Síndrome de Guillain Barré, doença neurológica rara e grave que pode
gerar a paralisia de diversas partes do corpo.
Ela provoca fraqueza muscular e pode levar o paciente à morte. Segundo a
Opas, em julho do ano passado, pelo menos 26 pacientes com histórico de
sintomas compatíveis com a infecção por zika tiveram diagnóstico de
Guillain Barré no estado da Bahia.
Ao todo, 18 países nas
Américas registraram a transmissão interna do vírus zika: Brasil,
Barbados, Colômbia, Equador, El Salvador, Guatemala, Guiana, Guiana
Francesa, Haiti, Honduras, Martinica, México, Panamá, Paraguai, Porto
Rico, São Martinho, Suriname e Venezuela. Nos Estados Unidos foram registrados dois casos da doença, mas de pacientes que foram infectados em outros países.O zika é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, mesmo vetor da dengue e da febre chikungunya. No Brasil, a Região Nordeste é mais castigada pelo zika. Só em Pernambuco já foram registrados 1.236 casos suspeitos. Ao todo, no Brasil, o Ministério da Saúde contabiliza 3.530 casos de microcefalia suspeitos de ter relação com o zika. A situação é tão séria que o Ministro da Saúde chegou a dizer na semana passada que o pais corre o risco de ter uma geração de sequelados.
EUA avisam gestantes
O Centro para Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos emitiu um alerta para que mulheres grávidas evitem viajar ao Brasil e outros países onde há circulação do vírus zika. A medida considerou os relatos do governo brasileiro de que há risco de as gestantes infectadas pelo vírus virem a ter filhos com microcefalia, uma malformação irreversível no cérebro. O vírus é transmitido pelo mosquito Aedes
O alerta é direcionado a mulheres em qualquer estágio da gestação. Para as que não podem evitar o deslocamento e as que estão tentando engravidar, a orientação é que consultem um médico e sigam rigorosamente os conselhos sobre como evitar as picadas do mosquito, como uso de repelentes e de roupas fechadas.
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