Em entrevista coletiva a jornalistas de veículos estrangeiros, nesta
segunda-feira 28, o ex-presidente Lula reforçou que "impeachment sem
base legal, sem crime de responsabilidade, é golpe" e que "é muito
importante não brincar com a democracia"; sobre a Lava Jato, afirmou que
a divulgação de conversas suas, com autorização do juiz Sérgio Moro,
foi "deprimente", "pobre" e de "má fé", e criticou o que chamou de "Big
Brother" nos métodos investigativos da operação; para o ex-presidente,
"Moro é inteligente e competente, mas foi picado pela mosca azul";
quanto ao PMDB, Lula avalia que é possível a presidente Dilma governar
com apoio de parte da legenda, mas sem concordância do comando da sigla
"É preciso avisar tod@s @s brasileir@s de que: O pedido de
impeachment da presidenta Dilma Rousseff não tem NADA A VER com a
Operação Lava Jato, nem com qualquer outra iniciativa de combate à
corrupção. Quem lidera a campanha pelo impeachment é o PSDB, partido
oposicionista DERROTADO nas eleições presidenciais de 2014. Se o golpe
se consumar, a oposição colocará em prática todas as propostas elitistas
e autoritárias que Aécio planejava implementar se tivesse ganho a
eleição", alerta o professor de Relações Internacionais da UFABC, Igor
Fuser; segundo ele, é um engano supor que a economia irá melhorar depois
de uma eventual mudança na presidência da república. O conflito dará a
tônica da vida social; "Todos precisamos sair às ruas em defesa da
legalidade, da Constituição e dos direitos sociais. Todos juntos! O
fascismo não passará! Não vai ter golpe!"
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