Em suas memórias, ex-secretária de Estado dos EUA critica Hugo Chávez.
Capítulo dedicado à América Latina chama-se 'Democratas e demagogos
A ex-secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, lançou nesta terça-feira (10) seu livro de memórias, no qual menciona a presidente Dilma Rousseff.
Em "Hard Choices" ("Escolhas Difíceis", em tradução livre), Hillary dedica um capítulo à América Latina, com subtítulo de "Democratas e demagogos" e identifica Dilma e o falecido líder venezuelano Hugo Chávez como os dois lados da moeda no continente.
Segundo a ex-secretária de Estado, Chávez não era uma "ameaça real, exceto para seus próprios cidadãos" e o classifica de "estorvo" para a política externa americana.
Sobre Dilma, Hillary escreveu que "pode ser que não tenha o colorido descaramento de Lula ou a experiência técnica de (Fernando Henrique) Cardoso, mas tem um forte intelecto e verdadeira determinação".
"Em vez de desprezar ou bater e encarcerar os manifestantes, como tantos outros países fizeram, inclusive a Venezuela, Dilma se reuniu com eles, reconheceu suas inquietações e lhes pediu para trabalhar com o governo para resolver os problemas", acrescenta Clinton em suas reflexões.
Preconceitos
Na lista de elogios, Hillary também inclui a presidente do Chile, Michelle Bachelet, que inclusive classifica de "amiga", enquanto entre "os demagogos" põe, ao lado de Chávez, Fidel Castro e o ex-presidente de Honduras, Manuel Zelaya, derrubado por um golpe de Estado.
Além disso, a chefe da diplomacia americana entre 2009 e janeiro do ano passado relata que, sob seu mandato, recomendou ao presidente Barack Obama reduzir a pressão econômica contra Cuba, "porque não era útil para os interesses americanos dirigidos a promover a mudança na ilha comunista".
Em sua opinião, o embargo só conseguiu "dar a (Castro) alguém a quem culpar pelos males econômicos de Cuba (...), não estava cumprindo os objetivos (...) e estava lastrando em um marco mais amplo a agenda de toda a América Latina".
As memórias de Hillary Clinton causaram muita expectativa nos Estados Unidos e muitos veem nelas um prelúdio ao anúncio oficial de sua candidatura à presidência pelo Partido Democrata.
Em "Hard Choices" ("Escolhas Difíceis", em tradução livre), Hillary dedica um capítulo à América Latina, com subtítulo de "Democratas e demagogos" e identifica Dilma e o falecido líder venezuelano Hugo Chávez como os dois lados da moeda no continente.
Segundo a ex-secretária de Estado, Chávez não era uma "ameaça real, exceto para seus próprios cidadãos" e o classifica de "estorvo" para a política externa americana.
Sobre Dilma, Hillary escreveu que "pode ser que não tenha o colorido descaramento de Lula ou a experiência técnica de (Fernando Henrique) Cardoso, mas tem um forte intelecto e verdadeira determinação".
"Em vez de desprezar ou bater e encarcerar os manifestantes, como tantos outros países fizeram, inclusive a Venezuela, Dilma se reuniu com eles, reconheceu suas inquietações e lhes pediu para trabalhar com o governo para resolver os problemas", acrescenta Clinton em suas reflexões.
Preconceitos
Hillary lança livro emNova York, nesta terça (10) (Foto: AP Photo/Bebeto Matthews)
A ex-secretária de Estado assegura, além disso, que os Estados Unidos
devem superar seus preconceitos em relação à América Latina e
reconhecer os avanços tanto políticos como econômicos que o continente
experimentou nos últimos anos.Na lista de elogios, Hillary também inclui a presidente do Chile, Michelle Bachelet, que inclusive classifica de "amiga", enquanto entre "os demagogos" põe, ao lado de Chávez, Fidel Castro e o ex-presidente de Honduras, Manuel Zelaya, derrubado por um golpe de Estado.
Além disso, a chefe da diplomacia americana entre 2009 e janeiro do ano passado relata que, sob seu mandato, recomendou ao presidente Barack Obama reduzir a pressão econômica contra Cuba, "porque não era útil para os interesses americanos dirigidos a promover a mudança na ilha comunista".
Em sua opinião, o embargo só conseguiu "dar a (Castro) alguém a quem culpar pelos males econômicos de Cuba (...), não estava cumprindo os objetivos (...) e estava lastrando em um marco mais amplo a agenda de toda a América Latina".
As memórias de Hillary Clinton causaram muita expectativa nos Estados Unidos e muitos veem nelas um prelúdio ao anúncio oficial de sua candidatura à presidência pelo Partido Democrata.
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