"Foi uma conversa de velhos amigos. Foi uma conversa geral, uma avaliação de momento. O pessoal está otimista com o bom resultado da eleição, da aprovação da PEC para refazer a situação muito difícil do país", disse o ministro Gilmar Mendes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, onde tramitam ações que podem afastar Michel Temer da presidência da República, após encontrar-se com ele no Palácio do Jaburu; ex-presidente Fernando Henrique Cardoso também participou, assim como o ministro Geddel Vieira Lima; principal ação que pede a cassação de Temer é movida pelo PSDB e Gilmar é quem definirá quando será colocada em pauta O ministro Gilmar Mendes, que preside o Tribunal Superior Eleitoral, onde serão julgadas as ações que pedem a cassação da chapa Dilma-Temer, não viu nenhum inconveniente no fato de se encontrar com Michel Temer nesta quarta-feira 12, no Palácio do Jaburu (saiba mais aqui).
"Foi uma conversa de velhos amigos. Foi uma conversa geral, uma avaliação de momento. O pessoal está otimista com o bom resultado da eleição, da aprovação da PEC para refazer a situação muito difícil do país", disse ele.
Gilmar também revelou o que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, presente no encontro, disse a Temer. Segundo ele, FHC disse que era preciso "ter rumo, que as pessoas precisam sentirem uma liderança".
Em várias entrevistas recentes, FHC reclamou da conduta de Temer, que, segundo ele, "não lidera" o País.
Presidente de honra do PSDB, o ex-presidente ajudou a articular o golpe parlamentar contra a Dilma Rousseff e seu partido move a principal ação no TSE que pode levar à cassação da chapa Dilma-Temer.
Se Gilmar decidir colocar o tema em pauta ainda em 2016, o Brasil poderia ter eleições diretas. Caso a questão fique para 2017, o Congresso elegeria um presidente de forma indireta e há quem especule que o próprio FHC almejaria a presidência, se esse cenário se viabilizasse.
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