E AGORA MORO?
O executivo Otávio Azevedo, ex-presidente da Andrade Gutierrez, confirmou, em depoimento ao Tribunal Superior Eleitoral, ter feito doações ao senador Aécio Neves (PSDB-MG), por meio de Oswaldo Borges da Costa, que era presidente da Codemig, uma estatal de Minas Gerais e tesoureiro informal do tucano; antes desse depoimento, Léo Pinheiro, da OAS, já havia dito que Oswaldo arrecadou propinas de 3% nas obras da Cidade Administrativa de Minas Gerais para Aécio; Oswaldo não era o tesoureiro oficial da campanha tucana em 2014, mas sim um arrecadador informal para Aécio; em nota, PSDB diz não ver irregularidade O executivo Otávio Azevedo, ex-presidente da Andrade Gutierrez, confirmou, em depoimento ao Tribunal Superior Eleitoral, ter feito doações ao senador Aécio Neves (PSDB-MG), por meio de Oswaldo Borges da Costa, que era presidente da Codemig, uma estatal de Minas Gerais e tesoureiro informal do tucano.
"O executivo depôs no dia
19 de setembro perante o ministro do Tribunal Superior Eleitoral Herman
Benjamin, relator do processo na Corte. Ao explicar sobre como eram
feitas as doações eleitorais da empreiteira, Otávio também foi indagado
sobre repasses a outros partidos e políticos. Ele admitiu que todas as
doações eleitorais saíam do mesmo caixa da empresa e, em relação ao
PSDB, disse que se encontrou com Oswaldo", informa reportagem de Mateus Coutinho e Julia Afonso.
“Fui procurado pelo
senhor Oswaldo Borges da Costa, também, que era…trabalhava não sei em
que função lá, com o candidato (Aécio Neves). E, basicamente, essas
demandas (de doação) vinham através deles”, afirmou Azevedo.
Antes desse depoimento,
Léo Pinheiro, da OAS, já havia dito que Oswaldo arrecadou propinas de 3%
nas obras da Cidade Administrativa de Minas Gerais para Aécio (saiba
mais aqui).
Oswaldo não era o
tesoureiro oficial da campanha tucana em 2014, mas sim um arrecadador
informal para Aécio. Oficialmente, o coordenador financeiro da campanha
de Aécio foi o ex-ministro José Gregori. Em nota, o PSDB informou que
Oswaldo atuou na campanha de 2014 “apoiando o comitê financeiro” ao lado
do também empresário Sérgio Freitas.
Em nota, PSDB diz não ver irregularidade:
“O sr Oswaldo Borges
atuou na campanha eleitoral do PSDB em 2014 – ao lado do sr Sérgio
Freitas e tendo sido o ex-ministro José Gregori coordenador financeiro –
, apoiando o comitê financeiro, sendo esse um fato de amplo
conhecimento público, não havendo nele nenhum tipo de incorreção.
Não foi apontada qualquer
irregularidade em todo o processo. Quanto ao posto de “tesoureiro
informal” ele simplesmente não existe já que todos os contatos
realizados foram formais.
O próprio empresário no
depoimento confirma a regularidade dos contatos mantidos com a campanha,
assim como das doações realizadas, todas elas declaradas à Justiça
Eleitoral.
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