Rio
- Durou cerca de duas horas a manifestação organizada pelo Movimento
Brasil Livre (MBL) na Ave nida Atlântica, em Copacabana, zona sul do Rio
de Janeiro.
Por volta das 11h, início do evento de apoio à Operação Lava Jato, a
Polícia Federal e ao juiz Sergio Moro. A organização falou em expectativa de 20 mil a 30 mil
participantes, mas, as projeções se frustraram na manhã de forte sol no
Rio.
A previsão era concentrar as 10h e prosseguir até
14h. Na prática, o protesto durou de 11h às 13h, quando foram encerradas
as falas em cima dos carros de som. Policiais militares que faziam a
segurança se negaram a estimar o tamanho da manifestação.
O MBL
distribuiu cinco carros de som ao longo de cinco quadras da Avenida
Atlântica. A maioria dos participantes se concentrou em torno dos carros
de som, principalmente, em frente ao hotel Othon Palace. Entre um carro
e outro era possível encontrar cariocas passeando pela orla, como
acontece todos os domingos nas praias do Rio. Alguns deles vestiam
roupas nas cores verde e amarela, demonstrando apoio ao movimento. E
vários, camisas com imagem do rosto do deputado federal Jair Bolsonaro."Acabou o caô. Sérgio Moro chegou", "Congresso inimigo do Brasil Moro, herói nacional" e "Fora Pezão. Fora PMDB" foram algumas das palavras de ordem ditas pelos organizadores, seguidas de aplausos. Teve também a bandeira verde amarela que percorreu as manifestações do MBL durante o processo de impeachment(golpe) da ex-presidente Dilma Rousseff e pedidos de prisão do ex-presidente Lula, para que não seja candidato em 2018.
"Tivemos grande vitória com a saída. Mas o vírus esquerdopata está vivo", afirmou a empresária Elisa Sandronni, que também protestou contra a reforma da Previdência.
A desilusão mandou recado neste domingo
"Há um sentido muito claro no fracasso das manifestações convocadas para este domingo, 25, por MBL, Vem Pra Rua e outros movimentos que fizeram grandes atos no ano passado a favor do impeachment(golpe): amplos setores da classe média desiludiram-se com o golpe que apoiaram e entenderam o sentido retrógrado do governo Temer", diz a colunista Tereza Cruvinel; "A inflexão está em curso, no povo e na elite, embora isso não garanta uma saída política para a encalacrada brasileira. Acabou-se a ilusão com o golpe. O golpista Temer prometeu crescimento e veio mais recessão e desemprego. Prometeu o combate à corrupção e a cada dia mais um ministro de seu governo aparece nas delações"; segundo ela, o MBL não ousou defender o golpista, mas foi um dos instrumentos para promover a atual tragédia brasileiraProtesto do MBL fracassa e tem até faixa de protesto contra o MBL
O movimento liderado por Kim Kataguiri e Fernando Holiday, que organizou um protesto para este domingo 26 em defesa da Lava Jato, do juiz Sergio Moro e pelo fim do foro privilegiado conseguiu levar manifestantes com faixas contra o próprio grupo, conforme mostra a foto de Francisco Proner, da Mídia NINJA; "MBL, você uma farsa", diz o cartaz; protesto conseguiu reunir algumas centenas de pessoas em cidades do interior e capitais; no Rio, a Polícia Militar disse que acompanha o ato, mas que não irá estimar o número de pessoas presentesO movimento liderado por Kim Kataguiri e Fernando Holiday, que convocou atos pelo impeachment de Dilma Rousseff no ano passado, chamou as pessoas pelas redes sociais a protestar em defesa da Lava Jato, do juiz Sergio Moro e pelo fim do foro privilegiado.
Muitas pessoas que apoiaram o impeachment com a promessa de que a corrupção iria acabar e a economia melhorar, porém, já se dizem arrependidas. Mais de 1 milhão de pessoas foram às ruas no dia 15 de março para pedir "Fora Temer", "Não à reforma da previdência", "não à reforma trabalhista", e "não à terceirização".
O protesto do MBL conseguiu reunir neste domingo algumas centenas de pessoas em cidades do interior e capitais. No Rio de Janeiro, a Polícia Militar disse que acompanha o ato, mas que não irá estimar o número de pessoas presentes.
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