Governo português procura mais vítimas de chamas que se espalharam rapidamente em florestas
Considerado uma das maiores tragédias
em Portugal, o incêndio florestal que atingiu Pedrógão Grande no sábado
(17) ainda deve ter um rastro de destruição maior. Por enquanto, foram
confirmadas 61 vítimas dos incêndios, mas o governo acredita que mais
vítimas sejam encontradas nos próximos dias. Os bombeiros ainda
trabalham no local, com ajuda de equipes espanholas, que foram enviadas
para prestar apoio.
A provável causa para o incêndio é um raio que caiu
em uma árvore na região. A hipótese de um incêndio criminoso já foi
descartada pelo governo português. As autoridades disseram anteriormente
que o calor de 40 graus nos últimos dias poderia ter contribuído para o
incêndio, registrado cerca de 150 quilômetros a nordeste de Lisboa.
Aproximadamente 700 bombeiros trabalham para tentar apagar os incêndios
desde sábado.
“Esta é uma região que tem incêndios por causa de
suas florestas, mas não nos lembramos de uma tragédia dessas
proporções”, disse o prefeito de Pedrógão Grande, Valdemar Alves. “Estou
completamente atordoado com o número de mortes”.
Uma enorme parede de fumaça grossa e chamas
vermelhas brilhavam sobre a copa das árvores em uma área perto de
algumas casas. A RTP mostrou imagens aterrorizantes de várias pessoas em
uma estrada tentando escapar da fumaça intensa que reduziu a
visibilidade a uma questão de alguns metros.
Carros
Segundo o secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes, pelo menos 16 pessoas morreram quando seus veículos foram envolvidos por chamas numa estrada entre as cidades de Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pêra. Outras pessoas morreram por causa da inalação de fumaça em Figueiró dos Vinhos.
Segundo o secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes, pelo menos 16 pessoas morreram quando seus veículos foram envolvidos por chamas numa estrada entre as cidades de Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pêra. Outras pessoas morreram por causa da inalação de fumaça em Figueiró dos Vinhos.
O primeiro-ministro Antonio Costa disse que as
equipes de combate a incêndios estavam tendo dificuldades em se
aproximar da área porque o fogo era “muito intenso”. Ele acrescentou que
as autoridades portuguesas estavam trabalhando na identificação das
vítimas e que socorristas espanhóis ajudariam nos esforços para
controlar as chamas.
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