A primeira denúncia contra Michel Temer, pelo
crime de corrupção passiva, no caso da mala de R$ 500 mil entregue pela
JBS a seu ex-assessor Rodrigo Rocha Loures, deverá ser apresentada na
segunda-feira pelo procurador-geral Rodrigo Janot; com isso, o Brasil
viverá uma situação inédita: terá pela primeira vez um ocupante da
presidência da República apontado como corrupto pela Polícia Federal e
pelo Ministério Público; desde o estouro do escândalo JBS, a aprovação a
Temer foi a quase zero – apenas 2% o aprovam; a denúncia deverá também
intensificar as pressões por sua renúncia e pela formação de um pacto
político em busca de uma saída para o Brasil, que se tornou um ator
desmoralizado na cena internacional; em plena viagem a Noruega, Temer
viu o país anfitrião reduzir em R$ 196 milhões doações para um fundo
contra o desmatamento no País
Outras denúncias contra Temer, por obstrução judicial e organização criminosa, serão apresentadas na sequência – o que obrigará a Câmara dos Deputados a votar três vezes se aceita ou não uma acusação contra ele. As informações sobre a data da primeira denúncia são dos jornalistas André de Souza, Carolina Brígido e Fernando Eichenberg, no jornal O Globo.
Com isso, o Brasil viverá uma situação inédita: terá pela primeira vez um ocupante da presidência da República apontado como corrupto pela Polícia Federal e pelo Ministério Público.
Desde o estouro do escândalo JBS, a aprovação a Temer foi a quase zero – apenas 2% o aprovam.
A denúncia deverá também intensificar as pressões por sua renúncia e pela formação de um pacto político em busca de uma saída para o Brasil. Ontem, o PSB, ex-aliado de Temer, pediu sua renúncia e a convocação de diretas.
Desde o golpe de 2016, o Brasil se tornou um ator desmoralizado na cena internacional. Em plena viagem a Noruega, Temer viu o país anfitrião reduzir em R$ 196 milhões doações para um fundo contra o desmatamento no País, alegando que o governo atual não vem protegendo o meio ambiente.
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