4.20.2010

Visão de Bêbado



O alcoolismo é geralmente definido como o consumo consistente e excessivo e/ou preocupação com bebidas alcoólicas ao ponto que este comportamento interfira com a vida pessoal, familiar, social ou profissional da pessoa.

O alcoolismo pode potencialmente resultar em condições (doenças) psicológicas e fisiológicas, assim como, por fim, na morte.

O alcoolismo é um dos problemas mundiais de uso de drogas que mais traz custos. Com exceção do tabagismo, o alcoolismo é mais custoso para os países do que todos os problemas de consumo de droga combinados.

Apesar do abuso do álcool ser um pré-requisito para o que é definido como alcoolismo, o mecanismo biológico do alcoolismo ainda é incerto.

Para a maioria das pessoas, o consumo de álcool gera pouco ou nenhum risco de se tornar um vício.

Outros fatores geralmente contribuem para que o uso de álcool se torne em alcoolismo.

Esses fatores podem incluir o ambiente social em que a pessoa vive, a saúde emocional e a predisposição genética.

O tratamento do alcoolismo é complexo e depende do estado do paciente.

Observações:

Em média 45 gramas de etanol (120 ml de aguardente), com estômago vazio, fazem o sangue ter concentração de 0,6 a 1,0 grama por litro; após refeição a concentração é de 0,3 a 0,5 grama por litro. Um conteúdo igual de etanol, sob a forma de cerveja (1,2 litros), resulta 0,4 a 0,5 gramas de etanol por litro de sangue, com estômago vazio e 0,2 a 0,3 gramas por litro, após uma refeição mista.

Estatísticas:
acomete de 10% a 12% da população mundial e 11,2% dos brasileiros que vivem nas 107 maiores cidades do país;

a incidência de alcoolismo é maior entre os homens do que entre as mulheres;

a incidência é maior entre os mais jovens, especialmente na faixa etária dos 18 aos 29 anos, declinando com a idade;

o álcool é responsável por cerca de 60% dos acidentes de trânsito e aparece em 70% dos laudos cadavéricos das mortes violentas;

de acordo com a última pesquisa realizada pelo Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (CEBRID) entre estudantes do 1º e 2º graus de dez capitais brasileiras, as bebidas alcoólicas são consumidas por mais de 65% dos entrevistados, estando bem à frente do tabaco.

Dentre esses, 50% iniciaram o uso entre os 10 e 12 anos de idade.

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