Pessoas com diabetes nos Estados Unidos e em vários outros países não recebem tratamento eficaz para controlar a doença, disseram pesquisadores dos EUA na terça-feira (1º). Eles também informaram que não é a riqueza pessoal, mas sim os seguros de saúde que determinam quais diabéticos serão bem cuidados.
Os resultados sugerem que milhões de pessoas com diabetes não são diagnosticadas ou tratadas, o que eleva o risco de morte prematura por doença cardíaca ou complicações significativas, como cegueira, doença renal crônica e problemas nos pés que podem exigir amputação.
"Muitas pessoas não são devidamente diagnosticadas com diabetes ou fatores de risco cardiovascular relacionados. As que são, não são tratadas com eficácia", disse Stephen Lim do IHME (Health Metrics and Evaluation) da Universidade de Washington, em Seattle.
"Esta é uma grande oportunidade de reduzir o número de casos da doença nos países ricos e pobres", disse Lim, que trabalhou no estudo publicado no boletim da OMS (Organização Mundial da Saúde).
O diabetes está atingindo níveis epidêmicos. Estima-se que 280 milhões de pessoas, ou 6,4% da população mundial, estejam sofrendo da doença, de acordo com os pesquisadores.
Pessoas obesas têm um risco maior e os casos estão previstos para subir rapidamente nas próximas décadas com o aumento das taxas de obesidade.
A equipe utilizou dados de estudos nacionais de saúde para o levantamento do diagnóstico do diabetes e das taxas de tratamento na Tailândia, Colômbia, Inglaterra, Irã, México, Escócia e Estados Unidos. Ela encontrou taxas generalizadas de diabetes não diagnosticado e mal tratado.
Nos Estados Unidos, cerca de 90% dos diabéticos adultos --ou mais de 16 milhões das pessoas com mais de 35 anos-- deixam de respeitar as metas aceitas de níveis saudáveis de açúcar no sangue, pressão arterial e colesterol.
No México, 99% dos diabéticos adultos não atingem essas metas.
Na Tailândia, até 62% ou mais de 663.000 homens pesquisados não são diagnosticados ou tratados.
Entre os diagnosticados com diabetes, muitos não recebem tratamento adequado, de acordo com a equipe.
Dos diabéticos em todos os estudos, a taxa dos que atenderam aos objetivos de açúcar no sangue, pressão arterial e colesterol variou de somente 1% no México para 12% nos Estados Unidos.
"O custo de deixar diabéticos sem tratamento será enorme no futuro", disse Emmanuela Gakidou, que liderou o estudo.
Surpreendentemente, a riqueza pessoal e a educação não afetaram as taxas de diagnóstico e tratamento em qualquer um dos países, exceto na Tailândia.
Mas os seguros de saúde desempenharam um papel importante.
O efeito foi mais forte nos Estados Unidos, onde os diabéticos adultos com seguro tinham duas vezes mais chance de ser diagnosticados e tratados do que aqueles que não tinham seguro.
"Esse é um grande efeito em um país com uma grande população de adultos com diabetes", disse ela.
Em outubro, os Centros para Controle e Prevenção de Doenças dos EUA projetaram que até um terço dos adultos americanos poderiam ter diabetes em 2050, se a população continuar a ganhar peso e evitar exercícios físicos.
Folha
Os resultados sugerem que milhões de pessoas com diabetes não são diagnosticadas ou tratadas, o que eleva o risco de morte prematura por doença cardíaca ou complicações significativas, como cegueira, doença renal crônica e problemas nos pés que podem exigir amputação.
"Muitas pessoas não são devidamente diagnosticadas com diabetes ou fatores de risco cardiovascular relacionados. As que são, não são tratadas com eficácia", disse Stephen Lim do IHME (Health Metrics and Evaluation) da Universidade de Washington, em Seattle.
"Esta é uma grande oportunidade de reduzir o número de casos da doença nos países ricos e pobres", disse Lim, que trabalhou no estudo publicado no boletim da OMS (Organização Mundial da Saúde).
O diabetes está atingindo níveis epidêmicos. Estima-se que 280 milhões de pessoas, ou 6,4% da população mundial, estejam sofrendo da doença, de acordo com os pesquisadores.
Pessoas obesas têm um risco maior e os casos estão previstos para subir rapidamente nas próximas décadas com o aumento das taxas de obesidade.
A equipe utilizou dados de estudos nacionais de saúde para o levantamento do diagnóstico do diabetes e das taxas de tratamento na Tailândia, Colômbia, Inglaterra, Irã, México, Escócia e Estados Unidos. Ela encontrou taxas generalizadas de diabetes não diagnosticado e mal tratado.
Nos Estados Unidos, cerca de 90% dos diabéticos adultos --ou mais de 16 milhões das pessoas com mais de 35 anos-- deixam de respeitar as metas aceitas de níveis saudáveis de açúcar no sangue, pressão arterial e colesterol.
No México, 99% dos diabéticos adultos não atingem essas metas.
Na Tailândia, até 62% ou mais de 663.000 homens pesquisados não são diagnosticados ou tratados.
Entre os diagnosticados com diabetes, muitos não recebem tratamento adequado, de acordo com a equipe.
Dos diabéticos em todos os estudos, a taxa dos que atenderam aos objetivos de açúcar no sangue, pressão arterial e colesterol variou de somente 1% no México para 12% nos Estados Unidos.
"O custo de deixar diabéticos sem tratamento será enorme no futuro", disse Emmanuela Gakidou, que liderou o estudo.
Surpreendentemente, a riqueza pessoal e a educação não afetaram as taxas de diagnóstico e tratamento em qualquer um dos países, exceto na Tailândia.
Mas os seguros de saúde desempenharam um papel importante.
O efeito foi mais forte nos Estados Unidos, onde os diabéticos adultos com seguro tinham duas vezes mais chance de ser diagnosticados e tratados do que aqueles que não tinham seguro.
"Esse é um grande efeito em um país com uma grande população de adultos com diabetes", disse ela.
Em outubro, os Centros para Controle e Prevenção de Doenças dos EUA projetaram que até um terço dos adultos americanos poderiam ter diabetes em 2050, se a população continuar a ganhar peso e evitar exercícios físicos.
Folha
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