Washington, 1 mar (EFE).- Um gel microbicida, que já se mostrou eficaz na redução do contágio do vírus da imunodeficiência humana (HIV) na relação vaginal, poderia reduzir a transmissão também no sexo anal, indicaram cientistas em Boston.
Os pesquisadores das universidades da Califórnia e de Pittsburg apresentaram suas conclusões preliminares sobre o composto antirretroviral tenofovir na Conferência sobre Retrovírus e Infecções Oportunistas, que termina nesta quarta-feira em Boston.
O risco de contágio do HIV, o vírus que causa a síndrome de imunodeficiência humana, é 20 vezes maior na relação anal sem preservativo que na vaginal.
No novo estudo, a primeira das três fases necessárias antes que a FDA (agência reguladora de alimentos e medicamentos dos EUA) aprove o tratamento, foi testado o gel de tenofovir, a fórmula oral em pílulas do mesmo composto e um placebo em gel em 18 pessoas não infectadas com HIV, que se abstiveram de ter relações sexuais.
O teste comparou, diretamente, a atividade anti-HIV de uma dose única de tenofovir oral com uma dose única do gel de tenofovir aplicado no reto, seguido por seis dias de administração, em casa, do gel de tenofovir ou do placebo. A sétima e última dose foi administrada na clínica.
Depois, os pesquisadores fizeram a biópsia de células para ver como elas se defendiam contra o HIV no laboratório.
O HIV ficou "significativamente inibido" nas amostras de tecido dos participantes que usaram o gel de tenofovir todos os dias durante uma semana, em comparação com o tecido do reto dos participantes que usaram o gel de placebo.
Por sua parte, a dose oral única de tenofovir não forneceu proteção adicional alguma contra o HIV nas amostras de tecido, segundo os pesquisadores.
Estadão
Os pesquisadores das universidades da Califórnia e de Pittsburg apresentaram suas conclusões preliminares sobre o composto antirretroviral tenofovir na Conferência sobre Retrovírus e Infecções Oportunistas, que termina nesta quarta-feira em Boston.
O risco de contágio do HIV, o vírus que causa a síndrome de imunodeficiência humana, é 20 vezes maior na relação anal sem preservativo que na vaginal.
No novo estudo, a primeira das três fases necessárias antes que a FDA (agência reguladora de alimentos e medicamentos dos EUA) aprove o tratamento, foi testado o gel de tenofovir, a fórmula oral em pílulas do mesmo composto e um placebo em gel em 18 pessoas não infectadas com HIV, que se abstiveram de ter relações sexuais.
O teste comparou, diretamente, a atividade anti-HIV de uma dose única de tenofovir oral com uma dose única do gel de tenofovir aplicado no reto, seguido por seis dias de administração, em casa, do gel de tenofovir ou do placebo. A sétima e última dose foi administrada na clínica.
Depois, os pesquisadores fizeram a biópsia de células para ver como elas se defendiam contra o HIV no laboratório.
O HIV ficou "significativamente inibido" nas amostras de tecido dos participantes que usaram o gel de tenofovir todos os dias durante uma semana, em comparação com o tecido do reto dos participantes que usaram o gel de placebo.
Por sua parte, a dose oral única de tenofovir não forneceu proteção adicional alguma contra o HIV nas amostras de tecido, segundo os pesquisadores.
Estadão
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