Conheça os principais riscos que envolvem a reposição hormonal ao longo da menopausa
Conteúdo do site Lola
A terapia de reposição hormonal faz engordar, em média, 2 quilos
Foto: Dreamstime
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· Na ânsia de oferecer sensação de bem-estar, muitos ginecologistas chegam a receitar a reposição para todas que chegaram à menopausa. A prática foi reavaliada. Agora, vale o princípio básico da medicina: nenhum tratamento serve indiscriminadamente para todos.
· A reposição ficou reservada àquelas que sentem os desconfortos da menopausa e que não tenham contraindicação, como histórico familiar de câncer de mama.
· O tratamento de reposição é feito com o uso dos hormônios estrogênio e progestagênio ou de substâncias com a mesma ação, como a tibolona e as isoflavonas. Sempre em diferentes dosagens, variando conforme o perfil clínico da paciente. Podem ser usados por via oral, transdérmica, adesivo ou gel, e transvaginal, com implantes ou spray.
· Não há dúvidas de que a reposição hormonal melhora o ressecamento da pele e a lubrificação vaginal, normaliza a libido, reduz a queda e melhora a textura dos cabelos, diminui a insônia e aumenta a qualidade dos ossos.
· Mas estudos clínicos relatam o aumento de risco de câncer de útero devido ao uso exclusivo de estrogênios. O problema praticamente desaparece quando associado à progesterona. Também há relatos dos riscos de diagnóstico de câncer de mama em mulheres que se submeteram à reposição hormonal por vários anos.
· A terapia de reposição pode provocar ganho de peso de, em média, 2 quilos, em razão do aumento do apetite e da retenção de líquidos.
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