Consumidores processaram a Power Balance por publicidade enganosa.
Empresa deverá perder US$ 57 milhões e ameaça pedido de falência.
Publicidade da pulseira promete 'força, equilíbrio e
flexibilidade ao usuário. (Foto: AFP Photo)
A Power Balance, fabricante de pulseiras que afirmam dar mais "força, equilíbro e flexibilidade" ao usuário, terá de pagar US$ 57 milhões em indenizações a clientes nos Estados Unidos. A empresa perdeu um processo por publicidade enganosa no país e poderá até declarar pedido de falência, segundo o site de notícias TMZ.flexibilidade ao usuário. (Foto: AFP Photo)
O material, feito de silicone, é vendido por US$ 30 e já foi usado por atletas como Shaquille O'Neill e Kobe Bryant, da liga norte-americana de basquete, e pelo piloto brasileiro Rubens Barrichello. Fundada em 2007, a marca vendeu 3 milhões de unidades do produto no mundo.
Em janeiro, um grupo de consumidores moveu uma ação contra a fabricante na corte federal de Santa Ana, em Los Angeles. No mês anterior, os irmãos Josh e Troy Rodarmel, fundadores da empresa, já haviam admitido que não existiam provas científicas que garantissem os efeitos divulgados na publicidade do produto.
No início de 2011, um órgão de controle de produtos expôs publicamente as reclamações de clientes na Austrália. Reembolsos totais foram oferecidos aos consumidores no país até o dia 30 de junho. Em nota, a empresa também pediu desculpas pelo ocorrido.
Procurada à época pelo G1, a distribuidora brasileira da Power Balance afirmou, por meio de assessoria de imprensa, que a publicidade veiculada no país seguia as orientações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Não houve promoção de reembolso para os produtos da empresa no Brasil.
A fabricante já havia sido multada em 350 mil euros na Itália e, na Espanha, outra penalização foi aplicada em 2010, no valor de 15 mil euros.
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