Novo exame delataria a presença de vários tipos de tumor com base em uma pequena amostra sanguínea.
Marcel Hartmann e Sílvia Lisboa
No método, se os glóbulos brancos reagirem aos raios UVA formando uma cauda de cometa, indica que há um câncer.
Ilustração: Erika Onodera
Ilustração: Erika Onodera
A promessa é fruto de pesquisas lideradas pela professora de ciências biomédicas Diana Anderson, da Universidade de Bradford, na Inglaterra. Ela coletou sangue de 208 pessoas (com e sem câncer) e submeteu seus glóbulos brancos a uma emissão de raios ultravioleta. A radiação fez com que as células dos voluntários com a doença se comportassem de maneira claramente diferente - no microscópio, elas formavam uma espécie de cauda de cometa. "Um caroço no seio pode ser um câncer, um cisto ou um duto bloqueado. Com o teste, uma resposta negativa já descartaria a hipótese do tumor", explica Diana. Por essa lógica, ele evitaria biópsias e outros exames invasivos desnecessários. "Os dados do estudo são consistentes, mas, como ele foi feito com pessoas saudáveis versus sujeitos com diagnóstico estabelecido, ainda será preciso validar o método em uma população que contemple os casos duvidosos", opina o oncologista Stephen Stefani, do Hospital Mãe de Deus, em Porto Alegre.
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