o refluxo patológico surge
devido à fraqueza de uma válvula, conhecida como esfíncter esofágico,
que se localiza na parte inferior do esôfago, e é responsável por evitar
que o ácido presente no estômago retorne ao esôfago.
O médico Christiano Claus, do Instituto Jacques Perissat (IJP), uma das principais clínicas de cirurgia minimamente invasiva do aparelho digestivo de Curitiba, explica que se o refluxo ocorrer com maior intensidade e frequência, o problema passa a ser considerado patológico e interfere na qualidade de vida das pessoas.
Segundo o médico, o refluxo patológico surge devido à fraqueza de uma válvula, conhecida como esfíncter esofágico, que se localiza na parte inferior do esôfago, e é responsável por evitar que o ácido presente no estômago retorne ao esôfago. “A principal causa para a fraqueza da válvula é a hérnia de hiato”, define Claus. Existem pessoas que apresentam refluxo tão intenso, que o ácido pode alcançar a garganta, causando tosse crônica, sensação de engasgo e alteração da voz. “Quando há suspeita de refluxo gastroesofágico, a endoscopia é o primeiro exame a ser realizado para confirmar o diagnóstico”, recomenda.
Uma vez confirmado o diagnóstico, é aconselhável iniciar o tratamento à base de medicação com propriedades de reduzir a acidez e aumentar a motilidade gástrica. “Além disso, mudanças de comportamento podem contribuir para diminuir o problema como, por exemplo, perder de peso, reduzir o tabagismo e o consumo de café, chocolate e frutas cítricas e não deitar após as refeições”, orienta o médico do IJP.
O tratamento com remédios é realizado de 30 a 60 dias e a maioria dos pacientes tem melhora completa dos sintomas. Entretanto, é comum após algum tempo o retorno do refluxo. Para esses casos recidivantes e intensos, a cirurgia passa a ser uma opção. A cirurgia antirefluxo consiste em corrigir a hérnia de hiato e confeccionar uma nova válvula para impedir o problema.
“Atualmente, o procedimento é feito por laparoscopia. São 4 ou 5 pequenas incisões, menores que 1centímetro, e os pacientes ficam menos de 1 dia no hospital”, ressalta o cirurgião. Apesar de restrições alimentares nas primeiras semanas após a cirurgia, a técnica cirúrgica mini-invasiva causa pouca dor pós-operatória e permite o rápido retorno às atividades habituais. “Quando bem indicada e realizada, a satisfação dos pacientes é de 98%”,
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