Mulheres seminuas se jogaram sobre carro de Dominique Strauss-Kahn, na chegada ao tribunal para o seu julgamento por envolvimento em prostituição
França - Três ativistas do grupo Femen avançaram e se jogaram de topless sobre o carro do ex-diretor do FMI, Dominique Strauss-Kahn, que chegava para o seu julgamento por prostituição no Tribunal de Lille, no Norte da França.
Os policiais ficaram surpresos com a chegada das três mulheres que gritavam "macs-clientes declarados culpados", em frente ao tribunal. Uma das ativistas chegou a escalar o capô do Sedan com vidros escuros que transportava Strauss-Kahn, e as outras duas ajudavam cercando o veículo antes de serem todas detidas.
Galeria: Mulheres de topless se jogam em carro de ex-chefe do FMI
Com informações da EFE
Os policiais ficaram surpresos com a chegada das três mulheres que gritavam "macs-clientes declarados culpados", em frente ao tribunal. Uma das ativistas chegou a escalar o capô do Sedan com vidros escuros que transportava Strauss-Kahn, e as outras duas ajudavam cercando o veículo antes de serem todas detidas.
Galeria: Mulheres de topless se jogam em carro de ex-chefe do FMI
O ex-diretor do Fundo Monetário Internacional deve ser julgado por prostituição com agravante, a partir desta terça-feira por um caso no qual pode ser condenado a 10 anos de prisão e ao pagamento de uma multa de 1,5 milhão de euros.
O grupo formado por Strauss-Kahn e outras 13 pessoas é acusado de organizar 15 orgias com prostitutas na Bélgica, Paris, Washington e Nova York, tomando como base operações no Hotel Carlton de Lille, entre 2007 e 2011, quando o ex-ministro socialista, conhecido como DSK, ainda estava à frente do FMI.
A acusação diz que Strauss-Kahn é a pessoa que supostamente articulou a rede e o apresenta como o principal beneficiado dessas noitadas. O julgamento oral começou em 2 de fevereiro, mas o processo foi iniciado em 2011, quando denúncias anônimas levaram a polícia de Lille investigar supostas atividades de prostituição nos hotéis Carlton e Dês Tours dessa cidade.
Em sessões anteriores, algumas prostitutas asseguraram que receberam instruções claras, segundo as quais deviam manter relações sexuais com Strauss-Kahn.
Strauss-Kahn não aparece como simples cliente, mas como suposto agenciador, porque o código penal francês castiga com esse delito todos aqueles que fomentem ou protejam a prostituição ou os quem se beneficiam desta. Qualificado como "o rei da festa" por uma dessas mulheres, DSK, de 65 anos, sempre assegurou que não sabia que as mulheres com as quais se relacionava eram prostitutas contratadas e remuneradas por seu entorno.Com informações da EFE
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