Entre novembro e dezembro 469 trabalhadores foram dispensados da empresa
Funcionários do Comperj fecharam a ponte Rio-Niterói no final da manhã desta terça-feira (10). De acordo com a CCR, concessionária que administra a ponte, cerca de 150 pessoas participaram da manifestação. No entanto, a Secretaria de Transportes informou que 300 trabalhadores pararam a via. A manifestação começou por volta de 11h30. A Polícia Rodoviária Federal esteve no local, mas não há notícia de confrontos.
A CCR informou através de nota que a ponte foi completamente liberada às 13h57. "A Concessionária CCR Ponte informa que a Policia Rodoviária Federal liberou o tráfego de veículos na Ponte Rio-Niterói em ambos os sentidos após manifestação de populares", diz a nota da concessionária.
A CCR Ponte informou que dois ônibus pararam no Vão Central – a parte mais alta da Ponte que permite a entrada de navios na Baía de Guanabara – e os manifestantes desceram. O sentido Rio foi o primeiro lado da ponte a ser fechado pelos manifestantes. Em seguida o sentido Niterói também foi paralisado. De acordo com a concessionária o trânsito ficou parado.
Às 14h47, o Centro de Operações da Prefeitura informou que, devido à interdição parcial da pista central da Avenida Presidente Vargas, sentido Candelária, altura da Cidade Nova, o trânsito tem reflexos até a Avenida Francisco Bicalho.A CET-Rio informa que as faixas BRS da Avenida Presidente Vargas, no sentido Candelária, estão temporariamente liberadas para o tráfego de todos os veículos. O trânsito continua lento nas seguintes vias do município do Rio de Janeiro:
- Viaduto do Gasômetro, sentido Centro, ao longo da via;
- Avenida Brasil, sentido Centro, no trecho de São Cristóvão;
- Linha Vermelha, sentido Centro, no trecho da Maré e do Caju.
Comperj
O Comperj é um dos atingidos nos escândalos de corrupção que envolvem empreiteiras e a Petrobras. Houve uma redução no ritmo de obras do complexo e salários pararam de ser pagos, o que causou a demissão de 469 trabalhadores entre novembro e dezembro do ano passado. Os trabalhadores demitidos não receberam metade das verbas rescisórias, estimadas em R$ 2,9 milhões. Outros 2.500 empregados não receberam os salários de dezembro.
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