De acordo com as investigações, há indícios de repasses do Grupo Consist para empresas de fachada indicadas por Romano, que é advogado, sob a falsa justificativa de prestação de serviços.
Segundo o MPF, o Grupo Consist fazia a gestão do software para empréstimos consignados para servidores. Além de receber pelo serviço, o grupo ganhava uma taxa de administração para cada empréstimo feito.

Segundo o procurador Roberson Pozzobon, do MPF, operadores mostraram "audácia" ao continuar desviando dinheiro mesmo com as investigações em andamento. Ele afirmou que esse é um argumento em defesa das prisões cautelares. Romano será levado para a superintendência da Polícia Federal, em Curitiba.
A viúva do ex-secretário de recursos Humanos do Ministério do Planejamento Duvanier Paiva Ferreira , Cassia Gomes, também é investigada. O procurador afirmou que foram descobertos pagamentos mensais de R$ 30 mil para Cássia. Ferreira morreu em 2012. Ele era responsável pela gestão dos servidores públicos federais.
A 18ª fase é um desdobramento da fase anterior, e foi batizada de Pixuleco II, denominada Pixuleco II, termo usado em alusão ao recebimento de propina por investigados na operação. A ação ocorre em Brasília, Porto Alegre, São Paulo e Curitiba. Cerca de 70 policiais cumprem 11 mandados judiciais, sendo um de prisão temporária e dez de busca e apreensão.
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