8.11.2015

Coxinha da bolsa previdência abre o jogo com a Globo


‘A Globo não é um lugar para você ser de verdade’, diz Maitê Proença

A ‘Playboy’ que chega hoje às bancas traz uma entrevista com Maitê Proença. Em um trecho da conversa, ela lembra do seu início da TV Globo e admite que teve dificuldades para lidar com o ego dos funcionários da emissora. “Para mim foi hostil. Hoje tenho essa compreensão, que não tinha naquele momento. Pelas minhas experiências, fui me tornando uma pessoa muito de verdade, e a Globo não é um lugar para você ser de verdade. É um lugar onde você tem que tratar todo mundo muito bem, todo mundo é vaidoso, as pessoas esperam que você as reconheça, e eu não sabia quem deveria ser reconhecido porque nunca tinha visto televisão. Não sabia que tinha de lidar com figurinista de forma superlativa, falar que a roupa era extraordinária, fantástica, maravilhosa. Eu não usava esses adjetivos. Era ingênua nessa linguagem específica superlativa carioca dentro da TV Globo, que era um lugar muito estranho para mim, apesar de ter viajado para o Irã e tudo. Aquela linguagem, para mim, era bem mais estranha do que o Irã pré-aiatolás”, lembra ela.
Maitê Proença
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Maitê quer se livrar de Dilma, mas não dos R$ 13 mil que embolsa da Previdência

Saiba como a Srta. Proença conseguiu provar que é uma excelente atriz, pelo menos na encenação do papel de feminista

A atriz, apresentadora e pretensamente feminista Maitê Proença (aquela que conclamou os “machos selvagens” para que salvassem o Brasil de Dilma Rouseff) tem uma pensão vitalícia de 13 mil reais por ser filha de funcionário público e solteira. Está na lei, e, friamente, ela tem direito ao nosso dinheiro de contribuinte.
A SPPrev, autarquia vinculada à Secretaria de Fazenda do Estado de São Paulo, tentou suspender o benefício em 2009, com base em um trecho de um livro de Maitê dizendo que tinha vivido em relação estável por 12 anos. A declaração deveria ser suficiente para excluí-la da categoria “solteira”, no entendimento da SPPrev. Numa decisão em meados do ano passado, a Justiça brasileira suspendeu a decisão da autarquia e concedeu o direito à pensão para a Srta. Proença.
A lei complementar de 1978 garante o direito à pensão paras as filhas solteiras de servidores públicos, desde que não se casem nunca; em se unindo em matrimônio, perdem a pensão. Não há outra palavra exceto “absurdo” para qualificar a aplicação dessa lei, mais ainda no caso específico.

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