O
Governo Dilma começou o ano anunciando que pretende implementar medidas
para a retomada do crescimento econômico, além do controle da inflação e
do desemprego, além de propor uma reforma previdenciária, que sempre
foi um tema para lá de polêmico.
Na
minha modesta opinião, a retomada do desenvolvimento passa por algumas
ações fundamentais para o governo dar a volta por cima e recuperar a
confiança da população. Algumas dessas ações dependem efetivamente dos
bancos públicos. Para começar, é preciso que a Caixa Econômica Federal, o
Banco do Brasil e o FGTS tenham aval para competir com uma meia dúzia
de bancos privados para baixar os juros exorbitantes praticados pelo
mercado.
Os
dos dois bancos mais a utilização de recursos do FGTS podem e devem
contribuir muito para alavancar o crescimento econômico do país, através
de investimentos em infraestrutura que priorizem o transporte de massa
sob trilhos, com verbas direcionadas à continuação de obras de ampliação
e construção de linhas de metrô e da malha ferroviária. Além disso
devem ser liberados recursos para rodovias, hidrovias, portos e outros
meios de transporte. Esta é uma área vital para o desenvolvimento
sócio-econômico e regional para garantir a manutenção e ampliação de
empregos e renda.
O
Governo Dilma tem que avançar na conclusão das grandes obras
estruturantes que estão em andamento, principalmente as hidrelétricas, a
Transnordestina e a transposição do Rio São Francisco, que é a menina
dos olhos do projeto nacional que impulsionou o desenvolvimento do país
na última década.
Paralelamente
a essa estratégia, o governo precisa garantir ao conjunto dos
trabalhadores que de maneira alguma haverá qualquer tipo de perda ou
alteração para pior em seus direitos adquiridos, inclusive no que diz
respeito à questão da previdência social, mais diretamente à idade e
tempo para a aposentadoria.
Na
visão de analistas econômicos do Brasil, com raras exceções, cito aqui
os artigos de Bresser Pereira, mostram com muita solidez que o Brasil
começará a sua fase de crescimento já a partir de 2016. Para outros
economistas, especialmente os que são voltados para a Casa das Garças no
ninho tucano, prevalece o pessimismo do quanto pior melhor.
Organizações internacionais, como a OCDE - Organização para a Cooperação
e Desenvolvimento Económico traz no dia de hoje notícias positivas
sobre a estabilização da economia na China e no Brasil, e faz uma
análise dos países que formam os Brics e mostra que as economias dos
Estados Unidos e do Reino Unido podem regredir.
Como
na política e na economia as controvérsias nos debates são mutáveis a
cada momento vamos torcer para que, na política e na economia, 2016 seja
um ano de estabilidade positiva. Cabe ao governo a árdua tarefa de agir
com rapidez nas suas ações positivas para recuperar a credibilidade e
restabelecer a esperança no povo brasileiro.
Francisco Rocha da Silva, Rochinha
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