“As pessoas vão para as ruas e vem a repressão. Cegam uma menina.
Depois, matam alguém, como foi com o estudante Edson Luís (1968). Então
dizem que a culpa é do manifestante, pois a violência partiu deles. Isso
que ninguém da minha geração pode compactuar. O terrorismo do Estado é
gravíssimo. O poder dele para reprimir é muito forte. Assim começam as
ditaduras. Não precisam ser militares, podem ser civis disfarçadas”,
afirmou a presidente afastada Dilma Rousseff, fazendo referência à jovem
Deborah Fabri, que perdeu a visão do olho esquerdo ao ser atingida por
uma bala de borracha
Temer diz que protesto é coisa de “40, 50 que quebram carro"
Da China, onde participa de reunião do G20, Michel Temer minimizou os protestos que ocorreram todos os dias em São Paulo e em várias capitais do País, desde que o Senado confirmou o afastamento da presidente Dilma Rousseff; "São pequenos grupos, parece que são grupos mínimos, né? (...) Não tenho numericamente, mas são 40, 50, cem pessoas, nada mais do que isso. Agora, no conjunto de 204 milhões de brasileiros, acho que isso é inexpressivo. O que preocupa, isto sim, é que confunde o direito à manifestação com o direito à depredação", disse ele, neste sábado 3; megamanifestação está prevista para ocorrer na tarde deste domingo; pesquisa Ipsos revelou que 68% dos brasileiros – 140 milhões de pessoas – o rejeitamOEA se manifesta e sugere que impeachment foi golpe
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