É o que aponta pesquisa do Instituto Ipsos divulgada nesta
sexta-feira; Temer só tem avaliação melhor do que a da presidente
afastada Dilma Rousseff, com 71% de reprovação, e Eduardo Cunha, com
77%; rejeição extrema torna ainda mais delicado o cenário de um
presidente que é visto como ilegítimo pela grande maioria da população;
senador Aécio Neves (PSDB-MG), que fomentou a crise política ao não
aceitar a derrota de 2014, tem rejeição próxima, de 64%
247 – Mais
do que simplesmente considerá-lo ilegítimo para o cargo que agora
ocupa, a população brasileira, em sua grande maioria, rejeita a conduta
de Michel Temer.
É o que aponta pesquisa Ipsos, divulgada nesta sexta-feira pelo jornal Valor (leia aqui).
O levantamento indica que Temer é reprovado por nada menos que 68% dos
brasileiros, ficando à frente apenas de Dilma (71% de reprovação) e
Eduardo Cunha (77% de reprovação). O ex-presidente Lula aparece após
Temer, com 67%
Na sequência, aparecem o
senador Aécio Neves (MG), 64% de desaprovação, e, empatados com 59%, o
chanceler José Serra, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o
governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.
Isso demonstra que a
crise deflagrada pela Operação Lava Jato arruinou toda a elite política
no Brasil. Para o cientista político Bernardo Sorj, um dos problemas
decorrentes da "dramática" situação atual é o afastamento de quadros com
vocação pública. "E o risco maior é o surgimento de demagogos, que se
apresentam como apolíticos, de forma autoritária ou salvadores da
pátria", diz. "É o pior tipo que tem", conclui.
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