A administração de Michel Temer planeja enviar ao Congresso,
após a tramitação da reforma da Previdência, uma proposta para promover
mais alterações no acesso ao BPC (Benefício de Prestação Continuada),
auxílio no valor de um salário mínimo pago a idosos com mais de 65 anos
ou deficientes, sem limite de idade, de baixa renda; está nos planos da
Fazenda desvincular o BPC do mínimo e deverá ser corrigido pela
inflação, mas ainda não foi definido como será o cálculo; critério sobre
a renda dos elegíveis também será revisto
As informações são da Folha de S.Paulo.
Segundo a Fazenda, a ideia é tornar as regras de concessão do benefício assistencial mais claras e reduzir a judicialização, que é elevada: um em cada três benefícios assistenciais concedidos a pessoas com deficiência em 2015 foi fruto de decisão judicial. "No caso dos idosos, a taxa foi de 8,1%.
O governo precisa estabelecer um novo patamar de renda para acesso ao BPC porque, em 2013, o STF (Supremo Tribunal Federal) considerou inconstitucional o critério de um quarto do salário mínimo, que equivale hoje a R$ 220. Até hoje a lei não foi alterada."
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