A Sanofi apresentou em São Paulo dados
inéditos da pesquisa nacional “O que o Brasileiro sabe sobre o
Colesterol”, do Departamento de Aterosclerose da SBC, realizado pelo
Instituto Ipsos, com apoio da Sanofi. Na ocasião também foi lançado o Praluent (alirocumabe) medicamento
biológico e inovador no tratamento de pacientes com dificuldades para
atingir as metas de colesterol LDL no organismo.
Sanofi e Regeneron lançam
Praluent (alirocumabe) no Brasil
- Medicamento biológico é indicado para redução dos níveis
de colesterol LDL no organismo -
São Paulo, Brasil – 09 de março de 2017 –
No mundo, diariamente, milhões de pessoas lutam para se manter dentro
das metas de colesterol. Algumas delas, mesmo sendo tratadas com as
doses máximas toleradas de estatina, não conseguem baixar o LDL. Outras
sofrem com o diagnóstico de hipercolesterolemia familiar (HF), quando o
colesterol alto é herdado geneticamente – estima-se que são 14 a 34
milhões de pessoas no mundo tenham a doença, sendo 800 mil apenas no
Brasil1.
É nesse cenário que a Sanofi e a Regeneron lançam Praluent
(alirocumabe), um anticorpo monoclonal totalmente humano, administrado
com caneta aplicadora por via subcutânea, para o tratamento de pacientes
com hipercolesterolemia (elevação do colesterol) primária (familiar
heterozigótica e não familiar), que não atingem suas metas de colesterol
LDL com o tratamento padrão a base de estatinas e mudanças do estilo de
vida.
O
alirocumabe é um inibidor da PCSK9 (pró-proteína convertase
subtilisina/quexina tipo 9) e funciona, aumentando o número de
receptores de liproproteína de baixa densidade (LDL), reduzindo assim os
níveis do colesterol LDL no sangue. Praluent já é comercializado nos
Estados Unidos, União Europeia, Canadá, México e Japão.
“É
uma opção de tratamento importante para um grupo de pacientes que hoje
está sob alto risco de ter um infarto, um derrame ou que não tolera o
tratamento com estatinas por causa de efeitos adversos", explica André
Faludi, cardiologista presidente do Departamento de Aterosclerose da
Sociedade Brasileira de Cardiologia. Praluent está disponível em duas
dosagens, 75 mg e 150 mg, ambas para serem administradas a cada duas
semanas em aplicação única de 1 mL. “Essas duas dosagens significam dois
níveis de eficácia do medicamento, dando ao médico a flexibilidade para
que ele avalie qual é a melhor dose para cada paciente”, afirma Faludi.
Estudo ODYSSEY avalia os resultados da PCSK9 no Brasil e em vários países
Com
o objetivo de avaliar a eficácia e a segurança de alirocumabe, a Sanofi
e a Regeneron desenvolvem um conjunto de estudos clínicos, o Programa
ODYSSEY. Desde 2003, grupos de pesquisadores diferentes conseguiram
identificar a PCSK9, uma proteína presente no sangue que reduz o número
de receptores de LDL nas células do fígado. Quanto mais PCSK9 na
corrente sanguínea, mas LDL livre no sangue porque há poucos receptores
desse tipo de colesterol para levá-lo para dentro do fígado, onde é
metabolizado. A inibição da PCSK9 aumenta a disponibilidade dos
receptores LDL nas células do fígado, reduzindo o nível de colesterol
ruim na corrente sanguínea.
“De
acordo com resultados já publicados dos estudos do programa ODYSSEY,
alirocumabe reduziu o colesterol LDL em até cerca de 60% adicionalmente
ao tratamento padrão com estatinas”, analisa Luciana Giangrande,
diretora médica da Sanofi para a América Latina. O programa ODYSSEY
inclui 16 estudos globais de Fase 3 que, quando concluídos terão
avaliado cerca de 25 mil pacientes em mais de 2 mil centros de estudos
em vários países, inclusive no Brasil. Um desses estudos é o ODYSSEY
OUTCOMES, que pesquisa a capacidade de alirocumabe de reduzir eventos
cardiovasculares como infarto ou derrame. O Brasil participa do ODYSSEY
OUTCOMES com 928 pacientes e é o 3º maior recrutador de voluntários para
esse estudo global, atrás apenas de Estados Unidos (1º lugar) e Rússia
(2º lugar). Os resultados do ODYSSEY OUTCOMES estão previstos para o
final de 2017.
Colesterol, hipercolesterolemia e doenças cardiovasculares em números
- O colesterol LDL elevado é um importante fator de risco para doenças cardiovasculares.2
- Estimativas da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) indicam 349.938 mortes por doenças cardiovasculares em 2016 no Brasil.3
- Ainda segundo dados da SBC, de 2004 a 2013, as doenças cardiovasculares foram responsáveis por cerca de 3 milhões de óbitos, o que equivale a 29% do total e a uma morte a cada 40 segundos.3
- As mortes por doenças cardiovasculares no Brasil são duas vezes o número de óbitos por todos os tipos de câncer juntos.3
- De 14 a 34 milhões de pessoas têm hipercolesterolemia familiar (HF) em todo o mundo.4
- No Brasil, estima-se que 800 mil pessoas tenham HF.
Referências bibliográficas
1. Nordestgaard
B G et al.Familial hypercholesterolaemia is underdiagnosed and
undertreated in the general population: guidance for coronary heart
disease. DOI: http://dx.doi.org/10.1093/ eurheartj/eht273 Primeira publicação online em 15 de Agosto de 2013.
2. Vogel R. PCSK9 Inhibition The Next Statin. Journal of the American College of Cardiology. 2012; 59(25): 2354-2355.
3. Site Cardiômetro, da Sociedade Brasileira de Cardiologia; acesso em 08 de fevereiro de 2016; http://www.cardiometro.com.br/ default.asp.
4. Nordestgaard
B G et al. Familial hypercholesterolaemia is underdiagnosed and
undertreated in the general population: guidance for clinicians to
prevent coronary heart disease. DOI: http://dx.doi.org/10.1093/ eurheartj/eht273 eht273 Primeira publicação online em 15 de agosto de 2013.
Sobre a Sanofi
A organização está presente no Brasil desde 1919, a partir de diversas aquisições ao longo dos anos.
A Sanofi é a maior multinacional no mercado farmacêutico brasileiro,
com 5 mil colaboradores e sólida plataforma industrial no País. Possui
um portfólio diversificado que abrange medicamentos isentos de
prescrição e produtos de consumo; tratamentos em áreas terapêuticas como
dor e inflamação, alergias, diabetes, doenças cardiovasculares, doenças
metabólicas, pediatria e oncologia; vacinas, com a atuação da Sanofi
Pasteur; genéricos e similares, com a Medley; e doenças raras e
esclerose múltipla, com a Sanofi Genzyme. Entre as marcas da Sanofi
estão: Dorflex, Dorflex IcyHot, Novalgina, Cewin, Vitawin, Depura,
Targifor, Os-Cal e Os-Cal Kids, Enterogermina, Naturetti, Dermacyd, Allegra, Profenid, Puran, Clexane, Jevtana, Taxotere, Lemtrada, Aubagio, Lantus, Toujeo, Praluent, FluQuadri e Dengvaxia.
Este
material é dirigido exclusivamente à imprensa especializada como fonte
de informação. Recomenda-se que o conteúdo não seja reproduzido
integralmente. As informações veiculadas neste documento têm caráter
apenas informativo e não podem substituir, em qualquer hipótese, as
recomendações do médico ou farmacêutico nem servir de subsídio para
efetuar um diagnóstico médico ou estimular a automedicação. O médico é o
único profissional competente para prescrever o melhor tratamento para o
seu paciente.
Brasileiro se preocupa com colesterol alto, mas não toma atitude para solucionar o problema
-
Pesquisa do Departamento de Aterosclerose da Sociedade Brasileira de
Cardiologia, realizada pelo Instituto Ipsos, com apoio da Sanofi, aponta
que 67% da população não sabe sua atual taxa de colesterol -
São Paulo, Brasil – 09 de março de 2017 –
Embora esteja intimamente ligado à principal causa de mortes em todo o
mundo – as doenças cardiovasculares –, o colesterol ainda é motivo de
dúvidas para os brasileiros. Eles detêm certo conhecimento sobre o tema,
mas a maioria da população ainda não sabe quais seriam as melhores
atitudes a se tomar para o controle do colesterol. É o que mostra a
pesquisa inédita “O que o Brasileiro Sabe sobre o Colesterol”1, do Departamento de Aterosclerose da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), feita pelo Instituto Ipsos a pedido da Sanofi.
O
levantamento mostra que o brasileiro até sabe que é necessário medir
suas taxas de colesterol – 89% dos entrevistados acreditam que todas as
pessoas, inclusive as crianças, precisam realizar. No entanto,
contraditoriamente, apenas 15% declara saber sua taxa de LDL (colesterol
ruim). Além disso, apenas 32% da população reconhece as doenças
cardiovasculares como a principal causa de morte no Brasil.
Mas,
do conhecimento a uma atitude, há um longo percurso. A pesquisa mostra
que 41% dos entrevistados não se preocupam com seu colesterol – 65% só
realizou exames depois de adultos, e outros 11% nunca mediu o colesterol
na vida.
Entre
os avaliados, apenas 11% tomam medicamento para colesterol. Em relação
ao controle do colesterol, 49% desconhece que se trata de um tratamento
contínuo.
Para
o cardiologista Henrique Tria Bianco, do Departamento de Aterosclerose
da SBC e um dos responsáveis pela pesquisa, os dados encontrados
refletem resultados preocupantes de uma tendência mundial, que já havia
sido retratada na pesquisa TAAC – Think Again About Cholesterol2, realizada em 2015 em 12 países.
“É
possível perceber que o colesterol e a importância de seu controle
ainda são assuntos que precisam ser reforçados no mundo”, comenta
Bianco. “Na TAAC, por exemplo, foi revelado que apenas 8% das pessoas
sabiam os valores de seu LDL, bem como que se preocupavam muito mais com
a possibilidade de desenvolver um câncer do que sofrer uma complicação
cardíaca. Na pesquisa brasileira, vimos que a maioria – embora saiba que
medir o colesterol é importante – não conhece suas próprias taxas. É
preciso que o assunto seja cada vez mais divulgado para que as pessoas
aprendam a cuidar da própria saúde, atinjam suas metas de colesterol e,
como consequência, mais vidas sejam salvas”, reforça o especialista.
A
pesquisa “O que o Brasileiro Sabe sobre o Colesterol” foi realizada de
forma online nas cinco regiões brasileiras, com participação de 850
entrevistados acima dos 25 anos, sendo 53% deles mulheres e 47% homens. A
pesquisa aconteceu entre 31 de janeiro a 6 de fevereiro de 2017, e
contemplou as classes A (8%), B (41%) e C (51%).
Referências bibliográficas
5. Pesquisa
“O que o Brasileiro Sabe sobre o Colesterol”, realizado nas cinco
regiões brasileiras, com participação de 850 entrevistados acima dos 25
anos, entre 31 de janeiro e 6 de fevereiro de 2017.
6. Catapano AL, et al. Think Again About Cholesterol Survey. Atherosclerosis
Suppl 2015; 20: 1-5. Pesquisa internacional conduzida online por Harris
Poll a pedido da EAS e patrocinada pela Sanofi, em parceria com a
Regeneron Pharmaceuticals, Inc. sobre a compreensão do público em geral a
respeito do colesterol. Um total de 12,142 adultos, com idades a partir
de 25 anos, responderam perguntas entre 25 de agosto e 9 de setembro de
2015 nos seguintes países: Bélgica, Dinamarca, Finlândia, França,
Alemanha, Itália, Japão, Holanda, Noruega, Espanha, Suécia e Reino Unido
Sobre a Sanofi
A organização está presente no Brasil desde 1919, a partir de diversas aquisições ao longo dos anos.
A Sanofi é a maior multinacional no mercado farmacêutico brasileiro,
com 5 mil colaboradores e sólida plataforma industrial no País. Possui
um portfólio diversificado que abrange medicamentos isentos de
prescrição e produtos de consumo; tratamentos em áreas terapêuticas como
dor e inflamação, alergias, diabetes, doenças cardiovasculares, doenças
metabólicas, pediatria e oncologia; vacinas, com a atuação da Sanofi
Pasteur; genéricos e similares, com a Medley; e doenças raras e
esclerose múltipla, com a Sanofi Genzyme. Entre as marcas da Sanofi
estão: Dorflex, Dorflex IcyHot, Novalgina, Cewin, Vitawin, Depura,
Targifor, Os-Cal e Os-Cal Kids, Enterogermina, Naturetti, Dermacyd, Allegra, Profenid, Puran, Clexane, Jevtana, Taxotere, Lemtrada, Aubagio, Lantus, Toujeo, Praluent, FluQuadri e Dengvaxia.
Este
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de informação. Este estudo foi encomendado pelo Departamento de
Aterosclerose da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Recomenda-se que o
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em qualquer hipótese, as recomendações do médico ou farmacêutico nem
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