Além de pedir a saída do presidente Michel Temer, manifestantes também protestaram contra a violência policial durante protestos
O ato em São Paulo pela renúncia do presidente Michel Temer e a
realização de eleições diretas já dura mais de quatro horas. Até o momento, o festival com artistas e blocos de carnaval transcorre sem problemas no Largo da Batata, na Zona Oeste da capital paulista.
Ato contou com shows de diversos artistas na tarde deste domingo
Reprodução Facebook
Não há uma estimativa por parte dos organizadores a respeito da quantidade de pessoas presentes. O público também protesta contra a repressão policial e as reformas da Previdência e trabalhista.
Até agora, Chico César e os blocos Arrastão dos
Blocos e Tarado Ni Você já se apresentaram. Os cantores Maria Gadu,
Tulipa Ruiz, Mano Brown, dentre outros, também devem fazer shows
musicais.
Representantes
de movimentos sociais, como Levante Popular da Juventude, Frente Povo
sem Medo, Central Única dos Trabalhadores (CUT) e União Nacional dos
Estudantes (UNE) estão discursado
Milhares de manifestantes e artistas
participaram neste domingo 4 de um grande ato pela saída de Michel Temer
e em defesa de eleições diretas para a escolha do novo presidente da
República; passaram pelo palco artistas como Criolo, Emicida,
Pitty, Otto, Paulo Miclos, Péricles, Simoninha, Tulipa Ruiz e Maria
Gadú, com encerramento de Mano Brown, além de lideranças como Guilherme
Boulos e a presidente da UNE, Carina Vitral, e outras personalidades;
para a economista Laura Carvalho, que também subiu para falar com a
população, não basta tirar Temer e colocar outro Temer; "Não queremos
esse Temer nem outro Temer. Mais igualdade a gente conquista com voto",
disse; "O Brasil quer escolher seu presidente e, se possível, já",
defendeu Chico César, o primeiro a cantar
Artistas e intelectuais de lados opostos, que
foram contra e a favor do impeachment, se uniram nesta semana pelo
#TemerJamais; o próximo passo é debater política a fim de criar um
consenso pelas Direta Já; quem defende é o músico Tico Santa Cruz, um
dos responsáveis pela articulação deste início de movimento; "O 'Fora,
Temer' já era uma unanimidade, as Diretas Já, não. Então, a minha ideia
inicial era dialogar com os setores que apoiaram o impeachment em busca
de um consenso pró-Diretas Já. Isso não é uma tarefa tão simples como
pode parecer", disse, em entrevista ao 247; ele critica a polarização
que se tornou o debate político: "não é positiva para o Brasil"
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