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Perguntas da PF indicam que Janot pode ter carta na manga contra o golpistaTemer
O conteúdo das 82 perguntas enviadas pela Polícia
Federal a Michel Temer indica que os investigadores e o procurador-geral
da República, Rodrigo Janot, têm informações contra o peemedebista que
ainda não vieram a público; uma delas sugere a existência de dados sobre
a eventual relação de Temer com um preso pela Operação Lava Jato; a PF
quer saber se Temer já realizou "algum negócio jurídico" com o corretor
de valores Lúcio Bolonha Funaro – apontado como operador de Eduardo
Cunha – ou com empresas controladas por ele; a PF também indagou se
Funaro atuou na arrecadação para campanhas eleitorais de Temer ou do
PMDB quando ele estava à frente da sigla; há ainda perguntas sobre a
relação do presidente com empresários do Porto de Santos (SP) e com
outras pessoas próximas, como o coronel aposentado da Polícia Militar de
SP João Baptista Lima Filho, o ex-ministro Geddel Vieira Lima e o
ex-deputado Rodrigo da Rocha Loures, que está preso e fala à PF nesta
quarta (7)
247 - O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e a Polícia Federal podem ter cartas na manga contra Michel Temer.
As perguntas da PF indicam que os investigadores podem ter
informações que ainda não vieram a público. Uma delas sugere a
existência de dados sobre a eventual relação de Temer com um preso pela
Operação Lava Jato.
A PF quer saber se Temer já realizou "algum negócio
jurídico" com o corretor de valores Lúcio Bolonha Funaro ou com empresas
controladas por ele. A PF também indagou se Funaro atuou na arrecadação
para campanhas eleitorais de Temer ou do PMDB quando ele estava à
frente da sigla.
As informações são de reportagem na Folha de S.Paulo.
"Funaro está preso em Brasília há quase um ano, em uma das
fases da Lava Jato ligadas ao ex-deputado federal Eduardo Cunha. Ele é
acusado de manter um esquema de arrecadação de propinas de empresários
que buscavam obter empréstimos do fundo FI-FGTS.
O corretor estaria interessado em fazer um acordo de delação
em que poderá citar Temer. Seu advogado, Bruno Espiñeira, disse à Folha
nesta terça: "Sob a luz da Bíblia, Lúcio está convencido de que só a
verdade o libertará".
As perguntas da PF sobre Funaro se justificam pelas menções
ao nome do corretor feitas por Joesley durante a conversa com Temer. Na
delação, Joesley disse que havia contado a Temer as providências que
tomava para controlar dois possíveis delatores, Funaro e Cunha, ao pagar
R$ 400 mil por mês ao corretor.
Há ainda perguntas sobre a relação do presidente com
empresários do Porto de Santos (SP) e com outras pessoas próximas, como o
coronel aposentado da Polícia Militar de SP João Baptista Lima Filho, o
ex-ministro Geddel Vieira Lima e o ex-deputado Rodrigo da Rocha Loures,
que está preso e deverá depor à PF nesta quarta (7)."
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