Como previu a presidente legítima Dilma Rousseff,
ao ser deposta na "assembleia de bandidos presidida por um bandido",
não iria sobrar "pedra sobre pedra". Um ano depois do golpe, alguns de
seus principais protagonistas, terminaram na cadeia. Eduardo Cunha, que
acolheu o impeachment sem crime de responsabilidade, está condenado a
mais de 15 anos de prisão. Henrique Eduardo Alves veio em seguida.
Geddel Vieira Lima, que articulou votos na conspiração de Michel Temer,
foi preso nesta segunda. E Rodrigo Rocha Loures, que substituiu Geddel
como operador de Temer, só saiu da prisão porque o ministro Edson Fachin
reviu sua posição
A prisão de Geddel Vieira Lima,
acusado de obstrução judicial, fortalece a segunda denúncia que será
apresentada pelo procurador-geral Rodrigo Janot contra Michel Temer –
desta vez, também por obstrução judicial; na Operação Cui Bono, Geddel
foi acusado de tentar impedir que Lúcio Funaro e Eduardo Cunha
delatassem os esquemas do PMDB na Caixa Econômica Federal, o que reforça
tudo que foi dito pelo empresário Joesley Batista; o dono da JBS dizia
estar comprando o silêncio da dupla e foi orientado por Michel Temer a
lidar com Rodrigo Rocha Loures depois de se encontrar com Temer no
Palácio do Jaburu; Joesley dizia que que, após a demissão de Geddel,
havia ficado sem interlocutor com o PMDB – e por isso recebeu a
indicação para falar com o homem da mala
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