O braço direito de Michel Temer, Eliseu Padilha,
escolheu o silêncio ao ser questionado no inquérito que investiga a
propina de R$ 10 milhões paga pela Odebrecht ao PMDB, após um jantar no
Palácio do Jaburu, com a presença de Michel Temer; "Confirma que nessa
reunião foi reafirmado um pedido de Michel Temer para Marcelo Odebrecht
relacionado a R$ 10 milhões para a campanha do PMDB?", foi uma das
perguntas da PF; Padilha silenciou e deverá ser denunciado pelo
Ministério Público – o que, em tese, o obrigaria Temer a demiti-lo
"Confirma que nessa reunião foi reafirmado um pedido de Michel Temer para Marcelo Odebrecht relacionado a R$ 10 milhões para a campanha do PMDB?", foi uma das perguntas da PF.
Padilha silenciou e deverá ser denunciado por corrupção passiva pelo Ministério Público – o que, em tese, o obrigaria Temer a demiti-lo, uma vez que ele se comprometeu a afastar os ministros denunciados. No entanto, como o próprio Temer se tornou denunciado por corrupção, é provável que ele rasgue a promessa.
"De acordo com delatores, uma parcela dos R$ 10 milhões foi entregue em um escritório de Padilha no Rio Grande do Sul a uma pessoa chamada Luciano Pavão e outra, no escritório do ex-assessor de Temer José Yunes, a uma pessoa de nome Cida", informa Camila Mattoso.
Quando o escândalo veio à tona, Yunes, melhor amigo de Temer, disse ter sido "mula" de Eliseu Padilha, usando uma expressão utilizada no tráfico de drogas.
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