O jornalista Luis Nassif, editor do GGN, produziu
uma detalhada análise sobre as decisões recentes do ministro Edson
Fachin e concluiu que "não há hipótese benigna para sua mudança no caso
de Rodrigo Rocha Loures" – operador de Michel Temer flagrado com a mala
com R$ 500 mil em propinas; uma das hipóteses para o recuo, segundo
Nassif, seria o fato de o ministro do Supremo Tribunal Federal ter sido
investigado pela Agência Brasileira de Inteligência
Uma das hipóteses para o recuo, segundo Nassif, seria o fato de o ministro do Supremo Tribunal Federal ter sido investigado pela Agência Brasileira de Inteligência.
"Todo juiz tem direito à liberdade de julgar, de formar suas próprias convicções. Mas não o de usar um critério para cada caso. E quando usa dois critérios distintos para o mesmo caso, tem algo estranho no caminho. Dr. Fachin era garantista com veleidades sociais. Depois se tornou um vingador impiedoso", diz Nassif (leia aqui).
Confira, abaixo, um trecho de sua coluna:
O fato é que Fachin voltou atrás radicalmente sem uma explicação plausível. Não havendo, há três hipóteses:
1. Cedeu às ameaças do grupo de Temer.
2. Foi seduzido por alguma conversa com o velho Rocha Loures, grande ex-presidente da FIEP (Federação das Indústrias do Estado do Paraná), conterrâneo de Fachin.
3. Produziu um documento fake pelo fato de Loures ter concordado com a delação.
Não há hipótese benigna para o ato de Fachin
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