O Movimento Nacional pela Anulação do Impeachment
está recolhendo assinaturas para sustentar ação popular em favor da
anulação do golpe contra a presidente legítima Dilma Rousseff; na ação, o
grupo pede que o STF julgue o mérito do caso, que está na gaveta do
ministro Alexandre de Moraes; em entrevista recente, outro ministro,
Luis Roberto Barroso, reconheceu que o impeachment foi uma conspiração
parlamentar; no mundo civilizado e na comunidade acadêmica, já se formou
o consenso de que tudo não passou de uma articulação de políticos
corruptos para tentar frear a Lava Jato; enquanto Michel Temer se tornou
o primeiro ocupante da presidência denunciado por corrupção, o senador
Aécio Neves (PSDB-MG) é recordista em inquéritos
Na ação, o grupo pede que o STF julgue o mérito do caso, que está na gaveta do ministro Alexandre de Moraes. Em entrevista recente, outro ministro, Luis Roberto Barroso, reconheceu que o impeachment foi uma conspiração parlamentar.
No mundo civilizado e na comunidade acadêmica, já se formou o consenso de que tudo não passou de uma articulação de políticos corruptos para tentar frear a Lava Jato.
Enquanto Michel Temer se tornou o primeiro ocupante da presidência denunciado por corrupção, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) é recordista em inquéritos.
Leia, abaixo, reportagem da Rede Brasil Atual:
O Movimento Nacional pela Anulação do Impeachment está recolhendo assinaturas que deverão sustentar ação popular em favor da anulação do afastamento da presidenta eleita Dilma Rousseff. A coleta de assinaturas teve início na última sexta-feira (30) durante o dia nacional de paralisação convocado pelas centrais sindicais e movimentos sociais que protestaram contra as reformas do governo Temer.
Na ação, o grupo contesta o mérito do processo de impeachment, apesar do seguimento dos ritos legais durante o processo, e reafirma não ter havido crime de responsabilidade cometido pela então presidenta Dilma.
"O impeachment foi movido por RAZÕES POLÍTICAS, de sorte a retirar do poder um governo disposto a combater a prática endêmica de corrupção, interromper um projeto de país mais inclusivo e justo e implantar um governo de política voltada totalmente aos interesses neoliberais, que coloca os direitos básicos sob risco e a soberania nacional em segundo plano", diz trecho do cabeçalho do abaixo-assinado criado pelo grupo.
O movimento, que conta com comitês que funcionam em diversas cidades do Brasil e do exterior, pretende reunir 1,3 milhões de assinaturas – ou 1% do eleitorado –, que estão sendo coletadas no papel, em vez de virtualmente. O resultado será então encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF), para pressioná-lo a revisar o mérito do processo do impeachment.
"A gente sabe que o Supremo é golpista, que está alinhado com as forças do golpe, mas a gente tem que fazer um contraponto, uma oposição a isso. Se o povo pressionar, vai ser outra força e vai fazê-los pensar. É isso que está faltando aqui no Brasil, essa resistência popular de fato", afirma a enfermeira aposentada e militante Edva Aguilar, que está centralizando a coleta.
A ação começou em São Paulo, durante as manifestações da sexta-feira, 30 de junho. Edva conta que a iniciativa foi recebida com forte adesão e espera, em breve, entregar ao STF um calhamaço de assinaturas. "Não precisamos nem fazer discurso de convencimento, as pessoas vinham e assinavam espontaneamente, tinha até fila", lembra a ativista.
Edva orienta que as assinaturas deverão ser colhidas no papel – modalidade comprovadamente mais eficaz que os similares e petições virtuais e, posteriormente, a ela encaminhadas. O modelo pode ser copiado a partir da imagem ao fim desta matéria. Para solicitar ao movimento o arquivo com o texto, além de encaminhar as assinaturas colhidas, deve-se contactar Edva Aguilar pelo e-mail [email protected] .
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