
Embora não tenha sido preso pelo Supremo Tribunal Federal, ele, herdeiro político de Tancredo Neves, foi afastado do parlamento. Aécio foi denunciado pelo ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot por corrupção passiva e obstrução de Justiça, com base nas delações premiadas de executivos da J&F.
A decisão da 1ª Turma foi tomada por três votos a
dois. Concordaram com o afastamento os ministros Roberto Barroso, Rosa
Weber e Luiz Fux e foram contrários Alexandre de Moraes e Marco Aurélio
Mello, relator da ação.
A corte determinou que Aécio não poderá se ausentar
de casa à noite, deverá entregar seu passaporte e ainda não poderá se
comunicar com outros investigados do caso, como a sua irmã Andrea
Neves.
O tucano foi inicialmente afastado das suas funções
no dia 18 de maio, por decisão do ministro Edson Fachin. No dia 30 de
junho, o ministro Marco Aurélio Mello havia determinado seu retorno ao
Senado, decisão essa revogada nesta terça.
Um final humilhante para um político que dizia ter perdido a disputa
presidencial para uma "organização criminosa", mas acabou envolvido num
esquema de propinas da JBS
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