Depois de liderar o golpe parlamentar de 2016, que
destruiu a economia e a imagem do Brasil no mundo, o senador Aécio
Neves (PSDB-MG) foi humilhado nesta terça-feira 26; embora não tenha
sido preso pelo Supremo Tribunal Federal, ele, herdeiro político de
Tancredo Neves, foi afastado do parlamento; um final humilhante para um
político que dizia ter perdido a disputa presidencial para uma
"organização criminosa", mas acabou envolvido num esquema de propinas da
JBS
Embora não tenha sido preso pelo Supremo Tribunal Federal, ele, herdeiro político de Tancredo Neves, foi afastado do parlamento. Aécio foi denunciado pelo ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot por corrupção passiva e obstrução de Justiça, com base nas delações premiadas de executivos da J&F.
A decisão da 1ª Turma foi tomada por três votos a
dois. Concordaram com o afastamento os ministros Roberto Barroso, Rosa
Weber e Luiz Fux e foram contrários Alexandre de Moraes e Marco Aurélio
Mello, relator da ação.
A corte determinou que Aécio não poderá se ausentar
de casa à noite, deverá entregar seu passaporte e ainda não poderá se
comunicar com outros investigados do caso, como a sua irmã Andrea
Neves.
O tucano foi inicialmente afastado das suas funções
no dia 18 de maio, por decisão do ministro Edson Fachin. No dia 30 de
junho, o ministro Marco Aurélio Mello havia determinado seu retorno ao
Senado, decisão essa revogada nesta terça.
Um final humilhante para um político que dizia ter perdido a disputa
presidencial para uma "organização criminosa", mas acabou envolvido num
esquema de propinas da JBS
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