A Polícia Federal cumpre na manhã desta
quarta-feira mandados de prisão preventiva contra os ex-governadores do
Rio Anthony Garotinho e Rosinha Garotinho, ambos do PR; eles são
acusados, ao lado de outras seis pessoas, de integrarem uma organização
criminosa que arrecadava recursos de forma ilícita com empresários com o
objetivo de financiar as próprias campanhas eleitorais e a de aliados,
inclusive mediante extorsão; Rosinha e Garotinho foram presos em Campos e
levados para a Superintendência da Polícia Federal na cidade; o Rio de
Janeiro tem agora três ex-governadores – Garotinho, Rosinha e Sergio
Cabral – presos, assim como o presidente da Alerj, Jorge Picciani; o
ex-ministro dos Transportes Antônio Carlos Rodrigues, presidente
nacional do PR, também é um dos alvos da operação desta quarta-feira
Os policiais federais também estão dando cumprimento a um mandado de prisão contra o ex-ministro dos Transportes Antônio Carlos Rodrigues, presidente nacional do PR. Rodrigues teria intermediado os repasses ilegais para a campanha de Garotinho ao governo fluminense em 2014.
A operação teve como um dos principais elementos a delação premiada do ex-diretor da JBS Ricardo Saud, que relatou ter repassado R$ 2,6 milhões à campanha de Garotinho em 2014 por meio de caixa 2.
Ainda segundo o depoimento de Saud, o repasse fazia parte de um total de R$ 20 milhões que a JBS teria reservado para comprar o apoio do PP e do PT e seriam a contrapartida pelo fato da empresa ter conseguido financiamentos do BNDES.
Garotinho e Rosinha são acusados pelos crimes de corrupção passiva, extorsão, lavagem de dinheiro e omissão de doações eleitorais na prestação de contas.
O Rio de Janeiro tem agora três ex-governadores – Garotinho, Rosinha e Sergio Cabral – presos, assim como o presidente da Alerj, Jorge Picciani, e seu antecessor, Paulo Melo.
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